De acordo com uma matéria publicada no portal da revista automobilística RACER, um grupo de representantes da Argentina visitou a direção da Fórmula Indy após as 500 Milhas de Indianápolis para perguntar sobre a possibilidade do país em sediar uma corrida da categoria.
Termas de Río Honda já sedia as corridas sul-americanas do mundial de motovelocidade. (Foto: MotoGP) |
Vale destacar que, se um acordo for fechado para a Indy correr em solo argentino, não será necessariamente a primeira vez, já que a temporada de 1971 da USAC teve início no oval de três milhas do Autódromo Ciudad de Rafaela.
Embora a IndyCar tenha se recusado a discutir o assunto, a RACER apurou que o grupo da Argentina representa o Autódromo Termas de Río Hondo, considerado o principal circuito do país, que atende aos padrões da FIA e hospeda um evento anual da MotoGP. A pista fica localizada na província de Santiago del Estero.
Um fato curioso é que Ricardo Juncos, proprietário da equipe da IndyCar que carrega seu sobrenome, vem defendendo uma corrida em seu país de origem desde que o argentino estreou na Indy 500 em 2017, e parece que houve um progresso significativo ao reunir os dois lados para realizar as conversas iniciais sobre o conceito.
A RACER entende que as chances de um retorno da Indy às viagens internacionais pela primeira vez desde 2013, quando a categoria fez sua última visita ao Sambódromo do Anhembi em São Paulo, são um tanto remotas. No entanto, sabe-se que ainda há um certo desejo da IndyCar de ir para o exterior para abrir a temporada nem que seja com uma corrida sem pontos, com a condição de que tal movimento traga um enriquecimento considerável para a categoria e as equipes.
Embora a Fórmula Indy não esteja focada em uma expansão internacional neste momento, é amplamente entendido que se as exigências financeiras para transportar os carros, equipes e equipamentos forem atendidas, além do pagamento de uma taxa de sanção, a categoria receberá quaisquer ofertas sérias para sediar um novo evento. Resta aos fãs (especialmente os sul-americanos), que as negociações avancem.
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