Como seria a temporada 2021 da Fórmula Indy com a pontuação de outras categorias, como a Fórmula 1, a antiga da CART e o sistema de campeonato da NASCAR? Confira aqui.



Vejamos!!

 

 Fórmula 1ndycar Series


Muitos falam que a pontuação da IndyCar, oriunda da IRL, é muito grande, confuso e desnecessário, usando a pontuação da fórmula 1 como exemplo. No entanto, depois do grande aumento da pontuação da Fórmula 1 nos últimos anos, as mudanças com relação a Indy ficaram bem menores e se tornaram iguais nos pilotos que fazem mais pontos. No entanto, uma característica da pontuação da F1 se manteve: a grande diferença de pontuação entre os três primeiros e o resto do pelotão.


Essas duas características fazem com que as posições e diferenças entre os pilotos na Indy não são tão diferentes assim, principalmente nas primeiras posições (pois a pontuação dos primeiros colocados em cada corrida da F1 é parecida com a dada pela Indy dividida por dois); e as poucas mudanças notadas são causadas principalmente pela grande diferença de pontuação que há no meio do grid da Indy e da F1.  


Como resultado de pontuações parecidas, principalmente na parte de cima do gri final das provas, os sete primeiros colocadospermanecem os mesmos com os resultados da Indy mas a pontuação da Fórmula 1. 

As coisas só começam a mudar conforme descemos a tabela de classificação, onde os resultaos de 11º pra baixo nas corridas levam zero pontos, enquanto na pontuação da Indy cada posição vale e a pontuação cai ainda mais. Exemplos disso são os pilotos que não disputaram todas as corridas como Romain Grosjean e Hélio Castroneves, que sobem muitas posições a ponto do francês ser o novato com maior pontuação e o Helinho entrar no Top 20 da Indy mesmo não disputando mais da metade da temporada.


 PPG IndyCART Series


A antiga pontuação da CART, praticada entre 1983 e 2003, é um pequeno híbrido entre a pontuação atual da F1 e a pontuação atual da Indy. Apesar de ter grandes semelhanças com a categoria máxima do automobilismo Euro-asiático, como a pontuação menor (menos da metade do distribuído pela Indy) e apenas os doze primeiros pontuando ao invés do grid todo, as distâncias entre uma posição e outra é menor como acontece no campeonato da Indy atual. 


Com menor teto de pontuação e mais gente pontuando faz com que as posições com a pontuação da CART seja mais parecido com os resultados da Indy do que com os resultados com a pontuação da Fórmula 1. Isso pode ser observado quando os seis primeiros colocados mantém seus posições tanto com a pontuação normal da Indy quanto com a pontuação da CART.


Por esse notivo, a única mudança concreta entre os sete primeiros se dá por conta do terceiro lugar, onde Scott dixon ultrapassaria PAto O'Ward. Isso acontece porque a principal diferença entre a conversão de pontuação da F1 para a da CART são os pontos bônus, onde Pato ganha apenas um ponto extra em toa a temporada por fazer a Pole em St. Pete enquanto Dixon consegue quatro desses pontos extras.



Monster Energy Indycar Series presented by NTT


piloto comemorando


O sistema da NASCAR para definição do campeão é, caracteristicamente, confuso. Com stage points, regular poits, vantagens por vitória, um campeonato dividido em quatro partes e todas as corridas divididas em três, esse sistema aplicado ao mundo da Indy fica meio estranho, mas possível. Vejamos aos poucos:

Primeiramente a temporada regular, que compreende as seis primeiras corridas do ano, que daria de Barber até a Indy 500, onde se definiria os dezesseis pilotos a irem para os play-offs. Para definir esses pilotos, a NASCAR define que: os pilotos que vencem provas estão automaticamente nos playoffs, e as vagas remanescentes são definidos pelos pontos conquistados nos finais das provas somados com bonus points. Bonus Points são pontos que se conquista ao fim de cada parte específica de cada prova; cada prova é dividida em três partes: uma próxima a 25%, outra próxima a 50% e o fim da prova, onde os primeiros colocados nessas partes específicas também ganham pontos, exceção feita as 500 milhas de Indianápolis que tem quatro estágios, cada um com 50 voltas. Além de bonus points, cada parte da prova dá stage points, que são pontos permanentes que o piloto carrega durante todo o campeonato.

Depois da temporada regular, os dezesseis classificados vão para a primeira fase dos Play-offs, onde todos ficam com 2000 pontos mais os stage points somados. Daí são disputadas as três provas seguintes (Detroit 2 e Road America), e os vencedores de cada prova mais os primeiros colocados na soma dos pontos mais os pontos regulares e os bonus points conquistados nessas três provas avançam para a fase seguinte. As rodadas dos play-offs vão se seguindo até sobrar apenas quatro pilotos e uma prova e, quem chegar na frente dentre esses quatro carros é o campeão da temporada.


Na temporada regular não há muitas surpresas. Uma particularidade é que o piloto precisa ao menos tentar largar em todas as provas, então pilotos que só fazem mistos ou só fazem ovais estão automaticamente eliminados, deixando apenas 21 pilotos brigando pelas 16 vagas da primeira parte dos Play-offs. No final foram eliminados Conor Daly, Ed Jones, James Hinchcliffe, Félix Rosenqvist e Dalton Kellett.


Na fase seguinte, onde quatro seriam eliminados com as duas provas de Detroit e a corrida em Road America, Palou, Pato e Ericsson vencem, passando direto para a próxima fase. Mais no fundo do grid entre os que brigavam pelo título, Rossi, Veekay, Harvey, McLaughlin, Hunter-Reay e Bourdais brigavam para não cair fora. VeeKay vinha bem, mas não correu em Road America e acabou eliminado por pontos, enquanto Rossi conseguiu bons resultados e se classificou bem. Bourdais em contrapartida foi muito mal e foi facilmente eliminado. Harvey, McLaughlin e Hunter-Reay chegavam para a rodada final em Road America separado por três pontos e diferença, onde Hunter-Reay consegue melhor resultado na prova e passa para a próxima fase, com Harvey e McLaughlin sendo eliminados junto com VeeKay e Bourais.


A fase seguinte (que tem as provas de Mid-Ohio, Nasville e Indy GP 2) nos reservou grandes surpresas. Newgarden, Ericsson (de novo) e Power ganham as provas e conseguem a classificação automática pro Top 8. Em contrapartia, Pagenau, Sato e Hunter-Reay não vão bem, não conseguem ficar entre os cinco primeiros em nenhuma corrida e são eliminados. Na última prova, Rahal, Pato O'Ward e Rossi brigavam para não ser o último eliminado, levando em conta que Rahal e Rossi conseguiram bons resultados mas estavam muitos pontos atrás enquanto Pato não tinha conseguido bons resultados nas duas primeiras provas. A briga parecia que ia sobrar para Rahal cair fora até Álex Palou tem problemas na volta 67 do Indy GP 2 e abandona; com isso, ele marca apenas dez pontos no resultado final da última corrida, perdeno para Rahal, que chegou no final a prova em sétimo, por apenas dois pontos.


Sim, o campeão a Indy seria eliminado no Top 12.


Seguino para o último set e três provas antes da final (em Gateway, Portland e Laguna Seca),  Newgarden e Colton Herta vencem em Gateway e Laguna Seca, respectivamente, classificando-se automaticamente para a final em Long Beach. Pato O'Ward e Marcus ERicsson construíram uma boa vantagem de pontos especiais e, em conjunto com bons resultados, os dois se classficam fácil contra Dixon e Rahal (que não vão bem em Gateway e mais ou menos em Portland) Power e Rossi (que v]ao mal em Laguna Seca).


Na corrida final em Long Beach, Colton Herta vence a prova e se sagra o campeão mais jovem da Indy. Newgarden termina em segundo tanto na prova quanto no campeonato, teno Ericsson em terceiro e Pato em quarto.


E... Bem, é isso. Só num sistema demata-mata para a regulariade de Palou e Dixon ser superada por Colton Herta.

Se você curtiu ou chegou até aqui no texto, talvez se interesse pelos esquemas das pontuações de 2020, de 2019nas pontuações de 2018, ou pontuações de 2017ou talvez a de 2015 (não acho a de 2016, nem lembro se fiz), ou até mesmo a de 2014, que é a mais interessante, tem até Ryan Briscoe sendo campeão.

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