Faltam menos de três meses para a temporada da Indy recomeçar em St. Pete e, como de praxe, existem algumas vagas que não tem piloto definido. Confira quais são essas vagas!


Sem delongas, vamos à lista. Ela será feita da equipe maior para a menor e, no final, temos aquelas vagas que nem o carro está confirmado, então são potenciais vagas para potenciais pilotos ocuparem:


Dale Coyne Racing (a equipe toda)

Vou sentir sauaddes do E Jones e do Romain Grosjean batendo o carro de exibição da Honda

Era quase uma tradição a Dale Coyne se acertar no finzinho da pré-temporada, mostrando pilotos muitas vezes na mesma semana de corrida, além de fazer vários revezamentos de piloto no mesmo carro. Esses tempos pareciam que tinham ficaddo para trás mas, em 2022, isso tudo pode voltar.

Ou não. 

Veja bem, não existe nada confirma na equipe de Dale Coyne: quantos carros, quais carros, quais parcerias vão ser feitas e que a equipe faz muito. Ela é a equipe que mais se utilizad essas parcerias para financiar seus carros: se tem um piloto que não tem o dinheiro todo para um carro ou só tem parte dele, a equipe complementa com o apoio de outros, como Vasser Sullivan, Rick Ware  e vários outros. Mas, para 2022, ninguém confirmou nada e a única certeza é que Romain Grosjean não volta porque ele assinou com a Andretti.

Mas, segundo rumores, está tudo meio encaminhado. A equipe tem dois carros semi-acertados: 
  • Um seria para David Malukas, vice-campeão da Indy Lights que treinou pela equipe em Barber e tem todo o apoio da HMD para entrar na Indy seja financiando um carro completo ou em parceria com a Coyne. Lembrando que HMD é uma sigla para Henry & Daiva Malukas, pai e mãe de David Malukas, e que tem uma grande empresa de transportes em Chicago e região.
  • O outro seria para Takuma Sato. Isso porque Sato é piloto Honda e sempre foi apoiado por ela desde sua estreia na Fórmula 1 e na Indy. E atualmente existe apenas uma equipe Honda com carros realment abertos para o ano que vem, que é a Dale Coyne. Então é bem lógico pensar que o japonês estaria de malas prontas para ir para sua nova equipe.
Existem alguns detalhes a serem acertados e por isso não foi feito nenhum anúncio pela equipe para o ano que vem. Tem a questão das parcerias se permanecerem para o ano que vem, a questão do carro #18 que pode haver uma troca de apoios da Vasser-Sullivan para a HMD e a questão de patrocinadores e dinheiro, que é sempre complicaddo quano novos parceiros e pilotos entram na Indy. E no carro de Sato a questão maior é sobre o ânimo do japonês em continuar e também quem vai ser a segunda patrocinadora que vai realmente estampar o seu logo no carro do Sato, já que a Honda não gosta naa de meter um logo gigantesco da Honda na lateral do carro.

Tudo parece encaminhado para a Dale Coyne apesar de ainda não haver nenhum anúncio. Ainda pode haver recursos necessários para um terceiro carro (caso sobre alguma parceria que precise de um piloto bom que saiu da Andretti recentemente ou um piloto que saiu da Foyt e entrou no IMSA e tá de boas pra fazer algumas provas ou um piloto que corria em duas equipes diferentes e tem o potencial patrocínio da USA Air Force ou o Santino Ferrucci voltar do nada). 

Lembrando que não há nadda assinado até agora, então tuo pode cair por água abaixo de uma hora pra outra. Mas os caminhos estão aparentemente fechados na Coyne e muito por isso não ouvimos muito rumor com a equipe.

#20 da Ed Carpenter Racing nos circuitos não-ovais

Além de Hunter-Reay e Bourdais corremos o risco de não ver Conor Daly no grid também

Eu meio que dei um spoiler no item anterior, mas tanto a USA Air force quanto Conor Daly não pilotarão o #20 da Carpenter para os mistos. A equipe renovou com Rinus VeeKay para a temporada completa no #21 e um dos donos da equipe, Ed Carpenter, eternamente correndo no #20 só em ovais, e agora precisará de um terceiro piloto para seu segundo carro.

Até o momento a equipe não parece ter um nome já acertado, mantendo-se bastante aberta as possibilidades (que são um leque gigantesco de oportunidades) e pilotos, desde os já experientes que estão sem vaga definida quanto pilotos que correram na Europa e estão cada vez mais de olho na Indy, ainda mais em uma vaga que só se precisa correr em mistos.

No mais, isso é tudo que sabemos sobre a vaga. Ela abriu recentemente quando na semana passada ficamos sabendo da saída da Air Force e por consequência de Daly faz nem duas semanas, então é ainda a vaga mais incerta do grid.

#4 da AJ Foyt Racing

Será que o Dalton Kellett continua para tentar chegar em algum Top 10?

Essa é também uma vaga praticamente acertada mas não anunciada. O #4 da AJ Foyt esse ano foi de Dalton Kellett, e muito provavelmente continuará sendo do canaense essa vaga para o ano que vem também. Apesar dos resultaddos nada satisfatórios, Kellett tem ânimo de continuar na equipe (até porque não tem muito mais vaga grande por aí) e na categoria, por isso é mais lógico pensar nele preenchendo a vaga.

Ainda não é confirmado e assinado mas é uma vaga bem encaminhada. Ainda pode aparecer algum piloto preterindo a vaga, como algum piloto apoiado pela RoKit, já que Tatiana calderón e Logan Sargeant chegaram a testar pela Foyt.

#48 da Chip Ganassi Racing para ovais

Essa é uma vaga diferente pois ela já tem piloto e carro definidos, mas ainda não se sabe se a vaga em si acontecerá. O #48 nos circuitos não-ovais será pilotado por Jimmie Johnson, já que seus patrocínios pessoais são quem banca o carro financeiramente. No ano passado, Tony Kanaan pilotava o carro nos mistos, já que a filosofia da Ganassi é correr a temporada completa com os carros.

Nesse ano o projeto era praticamente o mesmo: Johnson nos mistos e Kanaan nos ovais. No entanto o heptacampeão da NASCAR vem cada vez mais flertando com os ovais, fazendo testes no Texas e já fazendo o ROP em Indianápolis. E, mantendo a logica, quano mais provas em ovais Johnson faz, menos provas TK faz em seu lugar.

A grande maioria relata que TK fará pelo menos as 500 milhas de Indianápolis em um quinto carro da Ganassi, mas há a pendência de patrocínios extras para esse carro e tal. Assim, o destino do brasileiro na Indy apesar de estar com lugar certo, tem as suas datas e provas ainda pendentes.

Outros carros

O surgimento de outros carros em temporada completa não está muito fácil de surgirem. Isso porque as fabricantes de motor, a Chevy e a Honda, vem operando no seu limite de produção dos carros a Indy a algum tempo, então surgir carros novos em temporadda é mais difícil.

A Carlin vem aos poucos sendo comprada pela Juncos Hollinger Racing para marcar a sua volta e Max Chilton andou procurando algumas outras equipes para fazer ao menos a temporada parcial nos mistos como ele vinha fazendo, mas não existem muitas novidades aí. 

Outros carros em temporada parcial, como os terceiros carros da Dale Coyne, da Arrow McLaren SP e da Foyt ainda podem surgir em temporada completa, mas é bem complicado pois dependem de uma grande aporte financeiro para esses projetos virarem realidade. Um dia talvez eles façam o mesmo movimento do terceiro carro da Rahal ou o segundo carro da Meyer Shank, mas ainda não é a hora. 

Algumas equipes vem procurando mais patrocínio para viabilizar seus projetos, como a Dreyer & Reinbold, a Top Gun e a Paretta Autosport, mas parece muito mais uma questão de fazer quantas provas o dinehiro dessas equipes permitir do que propriamente algo para a temporada completa. 

Por isso, o mais provável é a expansão de 24 para 25 carros em temporada completa, onde teremos a saída do quarto carro da Penske e do carro único da Carlin para a entrada do carro único da Juncos, o terceiro carro da Rahal e o segundo carro da Meyer Shank.

Mas, com certeza teremos mais carros fazendo a temporada parcial na Indy. Esse é o último ano do motor atual e o penúltimo ano do chassi, fazeno com que correr na Indy nessa temporada seja mais barata do que nas outras já que too mundo estará buscando aproveitar o máximo dos motores. Por isso, podemos esperar muitas etapas com mais de 25 carros no grid, além de mais um avez um bump day com 35 a 37 carros na Indy 500.


Essa temporada é bem importante para a Indy pois podemos avaliar quem realmente está interessado na categoria. Com a mudança de motor em 2023 e de chassi em 2024, o carro dessa temporada será o mais barato em um bom tempo, sendo um investimento mais barato correr em 2022 o que nos anos seguintes. Assim sendo, quem estiver interessado em correr tem sua melhor chance em anos, e podemos avaliar o quanto a categoria está atrativa ou não. 

Então vamos ficar de olho nos carros não só de temporaa completa, mas os de meia temporada também. Os futuros carros e equipes muito provavelmente surgirão de lá.

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