O neozelandês de 26 anos que corre pela própria Penske na Spuercars Championship da Austrália fará sua estreia do outro lado do Pacífico, na Fórmula Indy.
Foi anunciado na quarta-feira (5 de fevereiro) que a Team Penske alinhará um quarto carro para a corrida no misto de Indianápolis, e o piloto do #2 será o neozelandês Scott McLaughlin.
Scott é tricampeão da Virgin Australia Supercars Championship sendo que, desde que entrou na DJR Team Penske, em 2017, McLaughlin foi vice no ano de estreia da Penske no campeonato e conquistou o caneco nas temporadas de 2018 e 2019.
Muito para comemorar essa parceria vitoriosa e com o apoio da Shell, que é a patrocinadora principal do carro de McLaughlin na Penske da Supercars, o neozelandês fará sua prova de estreia na Indy no #2 da Penske e com o patrocínio da Shell. O atual bicampeão da Supercars já fez um teste de estreantes em janeiro no circuito de Sebring, onde o piloto adorou a oportunidade.
McLaughlin nos treinos livres em Sebring. |
A entrada de McLaughlin deu uma ressuscitada na pré-temporada. Normalmente a equipe de Roger Penske não abre muitos carros extras para corridas em específico onde, mesmo nos casos de pilotos com muito dinheiro de patrocínio que, comumente, não conseguem correr na Penske. A Penske não precisa de dinheiro para correr na Indy e, assim, escolhe a dedo seus pilotos.
Mas a abertura de um carro exclusivo para McLaughlin correr, o #2, faz com que esse mesmo carro e número possa ser usado na Indy 500, além de deixar vago o #3 que usado por Hélio Castroneves na Indy 500 desse ano, em uma possibilidade de correr no misto. Assim, muito se cogita de Fernando Alonso correr as 500 milhas de Indianápolis pela Penske no #2 e Hélio Castroneves também correr o GP de Indy no #3.
É meio bizarro ver a Penske sendo especulada com cinco carros, mesmo para as 500 milhas de Indianápolis. Isso se deve muito ao novo papel que Roger Penske, o mais novo dono do Indianápolis Motor Speedway e da Indycar em si tem, onde pode-se atrair cada vez mais público, patrocínio e visibilidade para a categoria usando sua própria equipe. Tony George fazia isso muito onde, da última vez, cedeu um carro para Danica Patrick fazer sua despedida nas 500 milhas de Indianápolis do ano passado.
Parece que, realmente, os novos tempos começaram.
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