Com apenas um pódio das duas corridas inaugurais da temporada 2019 da Indy Lights, a Andretti Autosport pode perder a hegemonia que teve nos dois últimos anos na principal categoria de acesso à fórmula Indy.
A Andretti Autosport é a maior equipe da Indy Lights atualmente. Desde a saída da Schmidt-Peterson Motorsports em 2016 e a saída da Carlin no ano passado, a equipe de Michael Andretti vinha dominando facilmente todo o resto do pequeno grid da principal categoria do Road to Indy.
No entanto, em St. Petersburg vimos cenasa diferentes do experienciado em 2017 e 2018. Apesar da Andretti Autosport ter um time razoável, vimos um tímido terceiro lugar na corrida 1 para Oliver Askew, que desponta como o principal piloto da equipe, e apenas isso, com todos os outros resultados obtidos pela equipe fora do Top 5. Na corrida 2 da Lights (que eu esqueci de fazer a review, desculpa. Logo logo tem vídeo da corrida completa aqui e tem a classificação final na tabela no fim desse parágrafo, foi mal isso não vai se repetir, ou vai, sou meio esquecido mesmo) a Andretti Autosport conseguiu um sexto lugar para Ryan Norman e dois abandonos, o pior resultado da equipe na Lights desde a primeira corrida de Toronto em 2017.
Mas porque essa súbita queda depois de quase 30 corridas de pelotão da frente para, subitamente, sucumbir preante Juncos, BN e Belardi?
Bem, existem dois principais motivos.
Primeiramente, a equipe teve um bocado de azar na corrida 2. Oliver Askew largou na ponta da prova, mas acabou se envolvendo em um toque logo na segunda largada (já que a primeira foi abortada por falta de alinhamento dos carros), enquanto Robert Megennis corria num ótimo segundo lugar, até bater sozinho na curva dez. Como resultado, Rinus VeeKay (Juncos Racing) ganhou a prova, seguido de Zachary Claman (Belardi Auto Racing) e da surpresa Toby Sowery (BN Racing/Team Pelfrey). No fim, duas batidas tiraram a presença da Andretti no Top 5 na corrida 2.
Mas esse semi-azar (não dá pra chamar exatamente de azar um piloto bater sozinho e o outro se envolver em um acidente na disputa pela liderança) foi mais presente apenas na corrida 2. Na corrida 1, apenas Aslew esteve na metade de cima do grid, com Megennis e Ryan Norman brigando apenas no pelotão intermediário.
Em segundo lugar, vem as contratações feitas pela Andretti Autosport para essa temporada da Lights. Em seu plantel de pilotos, a equipe conta com Oliver Askew (campeãop da USF2000 de 2017 e terceiro campeonato na temporada 2018 da Pro Mazda), Robert Megennis (quinto colocado na temporada passada a Pro Mazda) e Ryan Norman (campeão da F-Atlantic de 2016 e esteve na Lights nos últimos dois anos). Oliver Askew foi campeão do primeiro MRTI Shootout, que lhe rendeu uma vaga na USF2000 do ano seguinte, e foi campeão da USF2000, o que lhe rendeu uma vaga na Pro Mazda no ano passado; apesar de ter terminado a temporada passada da Pro Mazda no terceiro lugar, o americano ainda é prestigiado e apontado como um dos futuros grandes pilotos da Indy.
No entanto, ele é o único dos três pilotos com grande histórico e expectativas para essa temporada da Lights. Megennis veio de duas temporada da USF2000 e uma temporada da Pro Mazda medianas sendo que, no campeonato da Pro Mazda, ele corria na melhor equipe do certame e ficou em quinto num campeonato com sete carros. Ryan Norman também tem um histórico complicado, sendo campeão da F-Atlantic após competir com pilotos quarentões e se fixado no meio do grid da Indy Lights nas duas últimas temporadas.
Apesra de ser um conceito bem subjetivo, o plantel da Andretti não possui favoritismo muito maior que o das outras equipes. Na Belardi Auto Racing, junto com o brasileiro Lucas Kohl, correm um ex-piloto da Indy (Zachary Claman) e um dos pilotos que foi melhor na pré-temporada da Lights (Julien Falchero); na Juncos Racing temos o atual campeão da Pro Mazda, Rinus VeeKay; e na BN Racing temos os dois pilotos (David Malukas e Toby Sowery) que subiram tão rápido no Road to Indy que dá pra dizer que eles subiram de elevador enquanto o resto escalava o Road to Indy. O grid em si está bem forte e equilibrado, com alguns pilotos compensando a vantagem que a Andretti possui perante as outras equipes com experiência e talento propriamente dito.
A Indy Lights, desde que o novo carro, o Dallara IL-15, foi implementado, vem s e mostrando extremamente equilibrada, com oito dos dez primeiros colocados sempre com diferenças menores de meio segundo por volta. Em diferenças tão pequenas, uam experiência a mais ou um jeito melhor de fazer uma curva se torna determinante na hora da qualificação, que é extremamente importante em uma categoria dificílima de ultrapassar como é a Lights (mesmo com push to pass e tudo). Teremos uma grande temporada, cheia de equilíbrio e com uns quatro ou cinco pilotos brigando pelo título e o prêmio de um milhão de dólares.
Por isso, batidas e escorregadas de seus pilotos principais só faz a situação da Andretti ficar mais complicada na categoria... Já que ela não é mais tão favorita assim.
Um pódio sem pilotos da Andretti. Fazia um ano e meio que isso não acontecia. |
No entanto, em St. Petersburg vimos cenasa diferentes do experienciado em 2017 e 2018. Apesar da Andretti Autosport ter um time razoável, vimos um tímido terceiro lugar na corrida 1 para Oliver Askew, que desponta como o principal piloto da equipe, e apenas isso, com todos os outros resultados obtidos pela equipe fora do Top 5. Na corrida 2 da Lights (que eu esqueci de fazer a review, desculpa. Logo logo tem vídeo da corrida completa aqui e tem a classificação final na tabela no fim desse parágrafo, foi mal isso não vai se repetir, ou vai, sou meio esquecido mesmo) a Andretti Autosport conseguiu um sexto lugar para Ryan Norman e dois abandonos, o pior resultado da equipe na Lights desde a primeira corrida de Toronto em 2017.
Dsclp. T.T |
Bem, existem dois principais motivos.
Primeiramente, a equipe teve um bocado de azar na corrida 2. Oliver Askew largou na ponta da prova, mas acabou se envolvendo em um toque logo na segunda largada (já que a primeira foi abortada por falta de alinhamento dos carros), enquanto Robert Megennis corria num ótimo segundo lugar, até bater sozinho na curva dez. Como resultado, Rinus VeeKay (Juncos Racing) ganhou a prova, seguido de Zachary Claman (Belardi Auto Racing) e da surpresa Toby Sowery (BN Racing/Team Pelfrey). No fim, duas batidas tiraram a presença da Andretti no Top 5 na corrida 2.
Mas esse semi-azar (não dá pra chamar exatamente de azar um piloto bater sozinho e o outro se envolver em um acidente na disputa pela liderança) foi mais presente apenas na corrida 2. Na corrida 1, apenas Aslew esteve na metade de cima do grid, com Megennis e Ryan Norman brigando apenas no pelotão intermediário.
Em segundo lugar, vem as contratações feitas pela Andretti Autosport para essa temporada da Lights. Em seu plantel de pilotos, a equipe conta com Oliver Askew (campeãop da USF2000 de 2017 e terceiro campeonato na temporada 2018 da Pro Mazda), Robert Megennis (quinto colocado na temporada passada a Pro Mazda) e Ryan Norman (campeão da F-Atlantic de 2016 e esteve na Lights nos últimos dois anos). Oliver Askew foi campeão do primeiro MRTI Shootout, que lhe rendeu uma vaga na USF2000 do ano seguinte, e foi campeão da USF2000, o que lhe rendeu uma vaga na Pro Mazda no ano passado; apesar de ter terminado a temporada passada da Pro Mazda no terceiro lugar, o americano ainda é prestigiado e apontado como um dos futuros grandes pilotos da Indy.
As esperanças de Michael Andretti na Indy Lights estão depositadas nesse garoto um pouco mais alto que a média dos pilotos. |
Apesra de ser um conceito bem subjetivo, o plantel da Andretti não possui favoritismo muito maior que o das outras equipes. Na Belardi Auto Racing, junto com o brasileiro Lucas Kohl, correm um ex-piloto da Indy (Zachary Claman) e um dos pilotos que foi melhor na pré-temporada da Lights (Julien Falchero); na Juncos Racing temos o atual campeão da Pro Mazda, Rinus VeeKay; e na BN Racing temos os dois pilotos (David Malukas e Toby Sowery) que subiram tão rápido no Road to Indy que dá pra dizer que eles subiram de elevador enquanto o resto escalava o Road to Indy. O grid em si está bem forte e equilibrado, com alguns pilotos compensando a vantagem que a Andretti possui perante as outras equipes com experiência e talento propriamente dito.
A Indy Lights, desde que o novo carro, o Dallara IL-15, foi implementado, vem s e mostrando extremamente equilibrada, com oito dos dez primeiros colocados sempre com diferenças menores de meio segundo por volta. Em diferenças tão pequenas, uam experiência a mais ou um jeito melhor de fazer uma curva se torna determinante na hora da qualificação, que é extremamente importante em uma categoria dificílima de ultrapassar como é a Lights (mesmo com push to pass e tudo). Teremos uma grande temporada, cheia de equilíbrio e com uns quatro ou cinco pilotos brigando pelo título e o prêmio de um milhão de dólares.
Por isso, batidas e escorregadas de seus pilotos principais só faz a situação da Andretti ficar mais complicada na categoria... Já que ela não é mais tão favorita assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário