O projeto da McLaren correr nas 500 milhas de Indianápolis do ano que vem vai sendo desvelado aos poucos. Com motores Chevrolet e time próprio comandado por um ex-figurão da Force India, o time segue para seus planos pro mês de maio.
A incursão da McLaren na fórmula Indy vem sendo a principal fonte de novidades, destaques e especulação desde o meio da temporada e, para dar um tom de drama a mais a toda essa situação, o time de Zak Brown vem revelando seus planos muito lentamente.
Primeiro, Alonso testa em um carro de misto no Barber Motosports Park, dando a entender, em conjunto com as várias declarações de Brown, que a McLaren tentaria acordos para a temporada completa. No entanto, em meados de setembro e segundo o site Autosport, a Honda não queria fornecer um motor para o projeto da McLaren na Indy, o que faz sentido, pois o espanhol dirige pela Toyota no WEC e, até semana passada, por uma equipe com motores Renault na F1.
Assim, o anúncio dado ontem (4 de dezembro) de que a McLaren usará motores Chevrolet no ano que vem na Indy chocou um total de zero pessoas.
A negativa da Honda também atrapalhou em muito os planos da união McLaren-Andretti para o ano que vem, o que fez com que o planejamento para temporada completa fossem anulados para 2019 e, no início do mês passado, finalmente foi confirmado que Alonso e McLaren Racing correrão apenas na Indy 500 do ano que vem.
O anúncio de Alonso e de fazer apenas a Indy 500 desencadeou uma série de anúncios e declarações do futoro da McLaren Racing. Além desse anúncio, no início de novembro, foi declarado por Brown que será criada uma entidade separada da McLaren Racing F1: "Uma equipe totalmente separada [da F1] será criada" disse Brown a Autosport. "com pessoas que não estão atualmente em nossa equipe da F1. [A equipe] será criada com os contatos que temos, será uma nova equipe McLaren", completou. E, quatro dias depois a equipe assina com Bob Fernley, ex-vice-diretor da Force India que, ao ser vendida, tinah saído do grupo e acabou entrando de cabeça na McLaren e no mundo da Indy.
Alonso chegou até a testar em um carro de misto da Indy, mas não corre temporada completa no ano que vem. |
Agora a maior decisão da equipe a ser tomada é quanto a parcerias. Elas não são necessárias no mundo da Indy e equipes que correm apenas em Indianápolis podem facilmente sobreviver sem estar atreladas a uma equipe que corre a temporada completa e fazer trabalhos dignos, Dreyer & Reinbold que o digam, mas elas ajudam em vários aspectos da competição.
A Mclaren, em 2017, fez uma parceria com a Andretti, mas ela não pode ser refeita por embarreiramento da Honda, que elimina, automaticamente, também a Chip Ganassi, a Rahal Letterman Lanigan, a Schmidt-Peterson e a Dale Coyne, sobrando apenas Penske e equipe de meio de grid para negociação, como Carpenter, Foyt, Juncos, Carlin e Harding para negociação.
Dessas, muito se especula da Harding Racing, já que a equipe conta com o apoio da Andretti e os dois pilotos confirmados da equipe para o ano que vem fizerma parte da Andretti na Indy Lights do ano passado. Assim, muitos acrerditam que pode haver uma migração de mecânicos da Andretti, depois para a Harding e por último para a McLaren. Parece confuso, mirabolante e complicadamente desnecessário tudo isso, mas se esperar o que de uma equipe que tem origem na fórmula 1, né?
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