O irlandês de vinte anos conseguiu ser escolhido como o vencedor do Mazda Road to Indy Shootout, e faturou um prêmio de 200 mil dólares para correr na USF2000 do ano que vem. Olin Galli chegou até a final.
O Mazda Road to Indy Shootout é uma pequena competição realizada na pré-temporada, onde pilotos são selecionados para dois dias de atividades, e onde o prêmio maior são 200 mil dólares em patrocínio, que garante vaga em qualquer equipe na temporada 2018 da USF2000. Nesse ano, o Shootout foi disputado no Wild Horse Pass Motorsports Park, antigamente conhecido com Firebird International Raceway, circuito onde Ayrton Senna fez o famoso teste com a Penske em 1992 e Tony Kanaan e Hélio Castroneves fizeram selevitas em suas carreiras.
Nesse ano foram seleciados dezessete tributos dos Jogos Vorazes. Eram para ser vinte pilotos, mas os dois primeiros colocados da F-1600 Canadense e da F-1600 Britânica não tinham entre 14 e 25 anos (todos tinham idade maior que a máxima perminitda) enquanto o campeão do campenato americano de kart SKUSA optou por não participar. No fim, tivemos 17 pilotos:
Nove pilotos foram campeões em campeonatos afiliados a Andersen Promotions e ganharam o convite para participar do Shootout, enquanto Keith Donegan perdeu para Joey Foster, mas Foster tem 35 anos e perdeu a vaga para Donigam por ser muito velho. Dois pilotos (o brasileiro Olin Galli e o escocês Jamie Thorburn) foram escolhidos em seletivs específicas dentro dos campeonatos que disputavam, os dois pilotos que participaram do Formula Ford Festival pelo time dos EUA também foram escolhidos e outros dois pilotos foram escolhidos por paineis de jurados, tanto da Mazda quanto do site e-Karting News.
Os esforços dos tributos foram avaliados por seis pessoas envolvidas com automobilismo: três escolhidos por seres representantes da fabricante Mazda (Jonathan Bomarito, Andrew Carbonell e Tom Long), o ex-piloto Scott Goodyear e os pilotos Victor Franzoni (campeão da Pro Mazda desse ano) e Oliver Askew (campeão da USF2000 desse ano).
No primeiro dia foram feitas três sessões de treinos livres com 25 minutos cada, onde os pilotos eram separados em quatro grupos e os avaliadores ficam posicionados cada um em um ponto diferente do circuito. No dia seguinte, teriam mais uma sessão de treinos e seriam escolhidos alguns pilotos para fazer uma sessão de trinos classificatória e uma corrida simulada.
Dia 1 (9 de dezembro)
O Shootout começou ontem no Wild Horse Pass Motorsports Park, onde os tributos foram para o Museu Bondurant para o café da manhã e, posteriormente, conheceram os carros que iriam pilotar no shootout: carros da Fórmula Mazda (não confundir com os carros da Pro Mazda, esses carros são os modelos mais antigos da Van Diemen, com câmbio sequencial e motor rotativo de 150 cavalos) cedidos pela Bondurant School.
"Você é muito lento. Para ser mais rápido, acelere mais." |
Quando as duas vans cheias dos tributos chegaram de volta à sala de aula, onde eles foram recebidos por Scot Elkins, diretor de corrida do evento. Elkins, que atualmente é o diretor de corrida da Fórmula E da FIA, passou pelo cronograma do dia, ao mesmo tempo em que destacou algumas das regras do Shootout e, em seguida, foram liberados para se prepararem para a primeira sessão de treinos.
As três primeiras sessões de 20 minutos foram realizadas no sábado, com a sessão final sendo realizada no domingo de manhã. Os seis que avaliariam os triburos se espalharam pela pista onde depois se reuniam com os pilotos depois de cada sessão, dando a cada um deles informações sobre onde eles estavam perdendo tempo e o que eles podem fazer para corrigir isso.
Imediatamente após a primeira sessão, todos se reuniram no Museu Bondurant para o almoço e posterior preparo para mais duas sessões durante a tarde, nos mesmos moldes da sessão pela manhã. Os tempos obtidos por cada piloto não eram distribuídos aos tributos.
Dia 2 (10 de dezembro)
Os cinco finalistas. Olin Galli é o primeir à esquerda, acho. |
No fim da sessão foram escolhidos cinco finalistas que fariam o treino classificatório e a corrida simulada. Foram eles: os americanos Jake Craig e Aaron Jeansonne, o irlandês Keith Donegan, o nosso representante brasileiro tupiniquim Olin Galli, e o neo-zelandês Liam Lawson.
Quinze minutos depois os finalistas já estavam na pista para uma sessão de treino classificatório, onde o objetivo era mostrar as habilidades dos tributos finalistas em dar voltas lançadas únicas e, algum tempo depois, fazer a simulação de corrida.
O treino classificatório, na verdade, foi só para teste de habilidade mesmo, pois os lugares na corrida de simulação foram sorteados, já que não não havia muita diferença de lugar e os pilotos estariam separados entre si por dez segundos de diferença e as ultrapassagens eram proibidas (afinal, o Wild Horse Pass Motorsports Park é meio que um Kartódromo grande). Além disso, a configuração ia sendo mudada durante a corrida, num sistema confuso o suficiente para não conseguir explicar muito rapidamente e não perdermos o foco do texto.
Os tempos dessas sessões, bem como o de todas as outras, não foram divulgadas mas, algumas pessoas que acompanhavam e tiveram acesso a elas disseram que foi muito próximo. A decisão deve ter sido difícil, pois os avaliadores demoraram cerca de uma hora e meia para tomá-la ( difícil o suficiente para deixar pilotos, como os avaliadores, dentro de uma sala discutindo por uma e meia).
No fim, o tributo a ser o grande escolhido e vestir o vermelho sagrado da Mazda na USF2000 do ano que vem foi o irlandês Keith Donegan.
Donegan é um piloto de vinte anos que voltou a pilotar esse ano após quatro anos para terminar seus estudos. De volta ao automobilismo, ele e seu pai ajustaram um Fórmula Ford para disputar algumas etapas da F-Ford britânica e escocesa e, apesar dos resultados não muito bons nas provas disputadas, enfrentou outros 71 pilotos no F-Ford Festival, ficou em segundo e conseguiu sua vaga na seletiva.
Uma história de superação e um piloto bem avaliado tem tudo para dar certo no ano que vem. Mas será que a semente de Donegan se desenvolverá como a de Oliver Askew, que se sagrou campeão esse ano? Veremos!
Quinze minutos depois os finalistas já estavam na pista para uma sessão de treino classificatório, onde o objetivo era mostrar as habilidades dos tributos finalistas em dar voltas lançadas únicas e, algum tempo depois, fazer a simulação de corrida.
Os carros. Acho que eles são usados na Fórmula Mazda ainda. |
Os tempos dessas sessões, bem como o de todas as outras, não foram divulgadas mas, algumas pessoas que acompanhavam e tiveram acesso a elas disseram que foi muito próximo. A decisão deve ter sido difícil, pois os avaliadores demoraram cerca de uma hora e meia para tomá-la ( difícil o suficiente para deixar pilotos, como os avaliadores, dentro de uma sala discutindo por uma e meia).
No fim, o tributo a ser o grande escolhido e vestir o vermelho sagrado da Mazda na USF2000 do ano que vem foi o irlandês Keith Donegan.
Donegan é um piloto de vinte anos que voltou a pilotar esse ano após quatro anos para terminar seus estudos. De volta ao automobilismo, ele e seu pai ajustaram um Fórmula Ford para disputar algumas etapas da F-Ford britânica e escocesa e, apesar dos resultados não muito bons nas provas disputadas, enfrentou outros 71 pilotos no F-Ford Festival, ficou em segundo e conseguiu sua vaga na seletiva.
Uma história de superação e um piloto bem avaliado tem tudo para dar certo no ano que vem. Mas será que a semente de Donegan se desenvolverá como a de Oliver Askew, que se sagrou campeão esse ano? Veremos!
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