Demorou, mas saiu. Aguardado desde o final da temporada 2017, o calendário da IndyCar do próximo ano foi finalmente revelado nesta quinta-feira (12). A única surpresa ficou por conta de Watkins Glen, adicionado ao calendário da categoria em 2016 como um substituto para a corrida de rua de Boston, saiu e no lugar entrou Portland, que volta após ausência de dez anos.

Portland retorna dez anos depois. (Foto: Bob Heathcote)

O circuito de 1,96 milha (3,16 km) de Oregon recebeu 24 corridas da CART/Champ Car de 1984 a 2007, mas saiu do calendário após a fusão Champ Car/Indy Racing League. No entanto, Tony Cotman, da NZR Consulting, que projeta circuitos de rua e aconselha mudanças em pistas existentes, disse no início deste ano que a instalação era basicamente utilizável, mas precisaria de algumas atualizações.

"A força e consistência da programação da IndyCar 2018 é algo que todos nós deveríamos nos orgulhar", disse Mark Miles, CEO da Hulman & Company, dona dos direitos comercias da Indy. "Nós também estamos ansiosos para continuar a tendência ascendente da categoria através da introdução do novo kit aerodinâmico universal, que os testes mostraram ser um produto empolgante".

Embora não tenha sido mencionado no comunicado de imprensa da IndyCar, acredita-se que uma data provisória seja realizada em março para a Indy correr no Autódromo Hermanos Rodriguez, na Cidade do México. O horrível terremoto recente na região, e a quantidade de tempo necessária para promover a corrida, são fatores que contribuem para que o negócio ainda não tenha sido concluído.

Outra data possível para a inclusão da Cidade do México seria agosto, tornando-se um substituto direto para a prova do WEC, que não aparece no cronograma de 2018 da competição.

A inclusão da Cidade do México seria um grande impulso para as esperanças do ex-piloto da F1, Esteban Gutierrez, encontrar um assento dentro da categoria, já que acredita-se que ter pelo menos um piloto mexicano no grid é uma condição para o evento acontecer.

Confira abaixo o calendário completo:


Fonte: Motorsport/IndyCar

Um comentário:

  1. Não curti. Achei o calendário muito conservador. Lá se vão quase 10 anos da unificação, e seis sob o novo regulamento, e acho essa direção da Indy meio, digamos, medrosa. Tem receio de ampliar o calendário, de internacionalizar a Indy, com alguns bons circuitos no exterior (Rockinghan, Lausitz, Motegi, Mugello). Concentraria esses circuitos na parte final do campeonato, já que a mesma não deseja "chocar" com a NFL e a Nascar e, quem sabe, atrairiam novas equipes e fornecedores de motor europeus e japoneses ( Hart,Cosworth, Toyota). Mas enfim, o Mr. Milles deve lá ter as razões dele, mas essa passividade da categoria me deixa triste. Enfim, bola pra frente er esperando por 2018.

    ResponderExcluir