O circuito de Sebring, que vem sendo a casa dos testes da Indy já durante um bom tempo, recebeu novamente a categoria nesta terça-feira (26) para uma avaliação do novo kit aerodinâmico universal que será utilizado a partir do ano que vem. A categoria utilizou o traçado curto pela semelhança de características com as pistas de rua, com bastante ondulações.

Do lado da Honda, Oriol Servià, dividiu com James Hinchcliffe o carro da Schmidt Peterson, enquanto Scott Dixon dirigia um Chip Ganassi. Servià disse que os pilotos e equipes acham o carro de 2018 extremamente exigente nos circuitos de rua.


Oriol Servià durante os testes do novo aerokit. (Foto: Indycar)

"O teste foi bom e fizemos tudo o que deveríamos fazer. Na verdade, acho que foi ainda melhor do que eu esperava, porque realmente queríamos testar o resfriamento do motor, elementos eletrônicos e se os freios eram bons o suficiente, e tudo funcionou bem", disse o piloto espanhol.

"Este carro vai fazer com que as equipes procurem novas configurações. As instalações do circuito de rua nos últimos três anos não funcionarão com este carro, então todos terão que voltar para a mesa de desenho para que este carro funcione", complementou Servià.

No grupo da Chevy, participaram do teste Juan Pablo Montoya, Josef Newgarden e Spencer Pigot, este último também deu seus pitacos sobre o novo kit.

"Tudo o que o Montoya e o Servià tinham dito é verdade. Esse carro é bem diferente do de 2017, tem menos aderência, anda mais e te exige bem mais atenção em todos os momentos. Sem desmerecer o carro anterior, mas é muito mais difícil guiar o novo", explicou.

Confira abaixo o vídeo do teste em Sebring:

Nenhum comentário:

Postar um comentário