Um jogo de xadrez

As expectativas de Alonso e a McLaren entrarem na Indy em 2018 tem tudo a ver com a permanência da Andretti na Honda.

Ou não.

A chance é de 50/50, segundo Zak Brown. O líder do time McLaren está respondendo alguns questionamentos feitos pelos fãs da categoria, e também de alguns outros do outro lado do atlântico. Algumas respostas foram enfáticas, como o "its a fake news" que ele respondeu quando questionado sobre Alonso participar da última prova em Sonoma, ainda este ano. "Ele primeiro teria que fazer esse pedido a nós, algo que não fez. E Sonoma entra em conflito com a F1 em Cingapura."

A Andretti vai sim ter cinco carros em Sonoma, mas o quinto será ocupado pelo britânico Jack Harvey, em parceria com a Michael Shank Racing, da IMSA.

Porém, outras dúvidas ainda não vieram à tona. Muito provavelmente o time McLaren iria entrar em parceria com a Andretti ano que vem, assim como fez nas 500 milhas deste ano. Porém, após trocentas dúvidas quanto à confiabilidade que se teve com o motor Honda, Michael Andretti ameaça mudar de fabricante no próximo ano, e isso iria desandar a possível volta da McLaren à Indy, já que o motor que a equipe britânica usa na F1 é o nipônico questionável.

Ou não.

Como Zak disse, as chances da farofa desandar podem ter muito a ver, ou pouco a ver. "Depende de como o nosso relacionamento com a Honda será daqui pra frente para requirirmos um motor deles no nosso carro."

Ou seja, a situação é a seguinte: caso a Andretti fique na Honda, e a McLaren fizer o mesmo, poderemos ter uma parceria das duas no ano que vem. O vice-versa também pode acontecer. As duas jogarem fora o motor japonês dos seus carros. Porém, caso uma mexa nos palitinhos sem que a outra faça o mesmo, a coisa pode desandar para o futuro de Alonso e a McLaren na Indy.

Ou não.