O russo mais indyanista que esse planeta já viu finalmente se acertou para correr a temporada desse ano da Indycar Series, e acabou escolhendo a Schmidt-Peterson para tal empreitada.


Foi anunciado ontem (1º de fevereiro) em uma coletiva em dois lugares ao mesmo tempo, com Sam Schmist nos EUA e Aleshin na Rússia, que a parceria entre a equipe SPM e o banco SMP continuará nesse ano, e Mikhail Aleshin continuará pilotando o #7.

Aleshin segue para sua terceira temporada na categoria. Na temporada de estreia, em 2014, o russo marcou sete top 10, mas terminou a temporada anos-luz atrás de seu companheiro de equipe na ocasião, Simon Pagenaud. Após ficar uma temporada fora da categoria, o russo voltou para mais uma temporada de experiência. Na temporada passada, apesar de terminar menos vezes entre os dez primeiros, Aleshin ficou mais próximo de seu companheiro de equipe, James Hinchcliffe, no campeonato, além de conseguir um segundo lugar em Pocono e ter algumas oportunidades de lutar pela vitória em algumas provas.
Essa temporada de experiência fará uma grande diferença", disse Sam Schmidt, um dos sóciso da Schmidt-Peterson. "Mikhail ficou cada vez melhor nessa temporada em 2016, e às vezes foi o melhor carro da Honda - e o melhor piloto em Pocono. Então valeu a pena fazer muito esforço para tentar recuperá-lo porque ele só ficará cada vez melhor.
Essa confirmação fechou uma pequena novelinha da pré-temprada.

Primeiro, Aleshin ficou animado com a então provável estreia da Carlin na Indycar, oriunda de uma grave crise que assola a equipe então conhecida como KVSH Racing. Carlin, KVSH, Akleshin e o banco SMP, que patrocina o piloto, negociaram ativamente no projeto de alinhar ao menos um carro na categoria, mas, no fim, SMP e Aleshin optaram por continuar na Schmidt-Peterson.
"As negociações foram muito complicadas e foi muito difícil escolher", disse Aleshin. "Mas, finalmente, nós assinamos um contrato muito bom. Claro, eu e Carlin temos muitas boas lembranças juntos; é uma ótima equipe, eu os respeito e os valorizo muito, mas não funcionou por várias razões. E, na verdade, a equipe de Sam Schmidt queria trabalhar conosco muito mais - e demonstrou que, com palavras não apenas, mas ações."
Em paralelo, a equipe de Sam Schmidt e Ric Peterson não estava tão bem de grana quanto no ano passado. A Arrow eletronics, segundo boatos, diminuiu um bocado seu patrocínio e uma nova ameaça do novo governo americano de impor sanções a bancos estrangeiros (incluindo o russo SMP) ameaçavam a permanência de Aleshin na equipe. 

Mas, com a expansão do patrocíno da Petro Canada no carro de Hinchcliffe e o fechamento da Schmist-Peterson na Indy Lights garantiram o orçamento para ambos os carros na Indy em 2017. O importante é que as batidas, o cabelo estiloso e o sorriso canastrão não sairão da Indy!

E, com isso, já fechamos oito equipes e vinte pilotos. Só falta a novela KVSH finalizar.

Aguardemos!!

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