Uma série nova para entreter vocês na silly season gigante da Indy. Juntamos quatro dos escritores do site (Filipe Dutra, Marcelo Augusto, Matheus Antônio da Silva e Rômulo Silva) para comentar sobre a temporada de 2016 de todos os pilotos.
O bom baiano fez uma temporada regularíssima em 2016, tendo como ponto alto o segundo lugar em Road America e o terceiro lugar na emocionante prova da Firestone 600, no Texas:
O bom baiano fez uma temporada regularíssima em 2016, tendo como ponto alto o segundo lugar em Road America e o terceiro lugar na emocionante prova da Firestone 600, no Texas:
- Como foi a temporada de 2016 de Tony?
Matheus: Foi uma temporada regular, cheia de
boas corridas com resultados mais ou menos. Uma temporada com a assinatura TK
de qualidade.
Rômulo: Bem mais ou menos. Poderia ter sido melhor, mas
até que a consistência no campeonato lhe fez ficar apenas sete pontos atrás do
seu companheiro de equipe, Dixon. Por pouco não venceu em Road America o que
poderia ter dado um brilho maior a sua temporada.
Filipe: Eu torço pelo TK, então não consigo ver uma temporada dele ruim mesmo quando ele está de fato ruim. Particularmente, foi regular: não chegou a
ganhar provas mas era sempre páreo.
Marcelo: Muito boa, a melhor dele desde os
áureos tempos da Andretti-Green, quando conquistou o título de 2004 e o vice em
2005.
- Com três anos de Ganassi já dá pra dizer que o brasileiro despontou na
equipe?
Matheus: Não creio, a Ganassi, ao meu ver,
ainda é o Dixon lá na frente e os outros três pilotos da equipe correndo atrás.
Rômulo: Os três anos foram bem parecidos, tanto em
resultados como na pilotagem em si. Acho que dá pra buscar voos mais altos, TK
tem potencial pra isso.
Filipe: Despontar ainda
não, pois o papel principal segue sendo o de Scott Dixon. Entretanto, o bom
baiano tem sim voz na equipe e parece ser muito respeitado por Chip Ganassi.
Marcelo: Faltaram mais vitórias. Uma em três
temporadas é pouco, mas o desempenho dele em mistos já é claramente superior se
comparado a outras épocas.
Idade e preparo físico são temas recorrentes quando se trata de Tony. |
- O que esperar do 2017 de Tony?
Matheus: TK é igual a um suflê: o principal
atrativo dele é a consistência. Esse foi seu maior triunfo em todas as suas
conquistas e bons campeonatos. Entretanto, esse não será o caso de 2017, pois,
com os equipamentos congelados e não tão equilibrados, consistência não vale de
tanta coisa.
Rômulo: O mesmo nível de consistência apresentado até
agora.
Filipe: O de sempre:
perigo nas relargadas, boas provas em oval e muitos top 5.
Marcelo: Uma temporada bastante sólida como
a de 2016,e quem sabe com pelo menos uma vitória, seja em oval ou misto.
- Ele já tá muito velho pra correr em alto nível na Ganassi?
Matheus: Não. Uma coisa que sempre coloquei em
minha mente é que ninguém é “velho demais” para correr. Um piloto pode correr
até os 60 anos, se manter o preparo físico necessário para tal. E o preparo
físico do Tony é... bem, você viu ele terminando o supertriatlo ou fazendo mais
flexões com uma mão do que eu conseguiria com sete?
Rômulo: Talvez, se bem que apesar de estar chegando já
aos 42, o Tony é um verdadeiro atleta. Então, a questão idade não deve ser lá
um grande problema. Ainda.
Filipe: Ainda não, Tony
se exercita muito e tem um corpo de fazer inveja a muita gente.
Marcelo: Idade pra ele e pro Hélio não
contam, na minha opinião. O preparo físico deles é invejável.
Acompanhe a série que trará comentários sobre todos os pilotos:
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