O piloto com apenas 16 (!!) anos já acerta sua volta da Europa, trazendo junto na bagagem um novo dono de equipe e um chassi novo para a categoria.
Parece até que foi servida uma torna no sabor climão, mas anúncios são assim mesmo. |
E a Andretti agora já está toda definida para 2017. Com o anúncio do dia 15 de dezembro, a Andretti fechou todo o seu pacote para 2017.
Mas vamos primeiro para o anúncio feito. Em coletiva de imprensa em sua garagem, em Indianápolis. A Andretti anunciou um novo nome não somente para o quarto carro da equipe, mas também para uma parceria de apoio para esse novo carro. Em um formato parecido com o #98 da Fórmula Indy, surgiu o #98 da Indy Lights da equipe Andretti Autosport with Steinbrenner Racing e guiado por Colton Herta.
Steinbrenner Racing, na realidade, foi criada somente para a parceria; e que parceria. A Família Steinbrenner é dona do New York Yankeed a mais de quarenta anos e George Michael Steinbrenner IV pretende diversificar os investimentos da família e, com as conexões com Michael Andretti e Bryan Herta, acabou entrando para uma parceria na Indy Lights.
Com isso, por meio dessa parceria entre Andretti e Steinbrenner, surgiu o #98.
Herta na época de USF2000. |
Ele será piloto por Colton Herta. O jovem americano de 16 anos e filho de Bryan Herta sempre foi precoce no automobilismo, desde quando, aos treze anos, competiu na Skip Barber e na Global Rallycross Lites. No ano seguinte entrou para a USF2000, mas não pode competir na primeira etapa porque não atingiu a idade mínima de catorze anos.
No ano passado migrou para a Inglaterra, onde correu de MSA Lites em 2015, a Fórmula 4 Britânica), e fez nesse ano algumas etapas da BRDC Fórmula 3 (onde perdeu, novamente, a abertura do campeonato por ter idade abaixo do permitido) e na Euroformula Open nesse ano.
A ascensão meteórica veio junto de bons resultados. Depois do ano complicado na USF2000, Herta conseguiu dois terceiros lugares na Inglaterra, na F-4 e na Euroformula Open. Entretanto, esses resultados se tornam ótimos quando se leva em conta que o piloto é muito jovem e inexperiente em cada carro que passou.
Agora que subiu à Indy Lights, as coisas são um pouco diferente. A pressão por resultados é um pouco maior e, mesmo que o piloto suba à Indy em 2018 sem resultados, ele pode ser atingido pela mesma estigma de Marco Andretti, onde todos falam que subiu à Indy jovem demais, perdeu muitas temporadas se adaptando a categoria e acabou se tornando um piloto mediano.
Por esse motivo, pela primeira vez na sua carreira, creio que Colton deveria ir com mais calma na Lights. Ele tem condições para subir até a categoria principal e permanecer lá por um longo tempo, então se desenvolver antes de chegar as vias de fato pode ser algo que o faça não chegar como piloto bastante jovem e precoce, mas como um piloto que pode conseguir alçar voos bem maiores que seu pai.
Nenhum comentário:
Postar um comentário