Uma série nova para entreter vocês na silly season gigante da Indy. Juntamos quatro dos escritores do site (Filipe Dutra, Marcelo Augusto, Matheus Antônio da Silva e Rômulo Silva) para comentar sobre a temporada de 2016 de todos os pilotos.
O japonês voador emendava sua sétima temporada na Indy, a quarta na AJ Foyt Racing, e termina no 17º lugar do campeonato. Agora, o japonês tem mais corridas de Indy (102) do que de Fórmula 1 (91).
O japonês voador emendava sua sétima temporada na Indy, a quarta na AJ Foyt Racing, e termina no 17º lugar do campeonato. Agora, o japonês tem mais corridas de Indy (102) do que de Fórmula 1 (91).
- Como vocês avaliam a temporada de 2016 de Takuma?
Marcelo: Ruim. Mas muito por conta da equipe também, que já não é mais aquela que lhe deu a vitória
em Long Beach em 2013. Na base do Talento ele conseguiu alguns top 10 pra Foyt
ainda, mas a equipe é a
pior do grid hoje, disparada e todos lá dentro já admitem que uma
reformulação é necessária.
Rômulo: A temporada não
foi lá muito boa se tratando
de um veterano como ele, mas talvez a principal culpada disso seja a a sua própria equipe. Quando a Foyt (e a
própria Honda) estavam em
dias melhores, Sato conseguia resultados mais consistentes chegando a
conquistar poles e até a
vencer em Long Beach. É claro que o japonês
também é conhecido por fazer algumas
besteiras durante prova e causar alguns acidentes, mas isso tem diminuido e
muito. Para se ter uma ideia ele só não completou três corridas nesse ano, um
abandono a menos que Scott Dixon, por exemplo.
Filipe: Horrível, também. Droga, Foyt.
Matheus: Sato mostrou nada de diferente para as outras temporadas
que fez na Indy. O maior destaque talvez seja sua falta de batidas e abandonos.
Ademais, foi mais uma temporada mais constante, mas quase sem pontos altos.
Ou seja, uma merda.
- Com o desempenho e
o piloto próximo dos 40 anos, uma oitava temporada do japonês seria válida?
Marcelo: Acho que
ele ainda tem lenha pra queimar. Mas se a Foyt mudar pra Chevy mesmo, ele não continua na equipe. Uma vez
que ele é japonês e corre meio porque a Honda
acha que um piloto japonês é imprescindível, fora o patrocínio da Panasonic que ele tem
também. Então, acho que em uma equipe com motores/aerokits
Honda ele ainda tem espaço,
enquanto quiser correr na Indy.
Rômulo: Sim. Apesar de ser arrojado é inegável
que o Sato seja um piloto rápido.
O fato de ser um pupilo da Honda e possuir apoio da Panasonic pode ajudá-lo a encontrar alguma vaga.
Filipe: Não. Tá bom de ele experimentar novos ares.
Matheus: Leia as opiniões
acima. Não as li antes de
escrever isso, mas a opinião
de todos sobre Takuma é
unânime.
Acompanhe a série que trará comentários sobre todos os pilotos:
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