O quarteto de ouro que pilotam na Penske desde 2015 pode ter modificações para o ano que vem, muito devido a parte mais velha dos pilotos de Roger.
Será que o quarteto fantástico continua pra 2017? |
A parada de três semanas entre a prova que aconteceu em Mid-Ohio e a que acontecerá em Pocono, no fim dessa semana, deu início a silly season e a troca de pilotos para 2017. Dentre esses assuntos mais comentados nesse intervalo, uma possível mudança nos pilotos da Penske foi o foco principal.
A equipe de Roger Penske consta com um time que foi considerado "dos sonhos" em 2015. O quarteto conta com Hélio Castroneves, que está na equipe desde 2000; Will Power, que entrou na equipe em 2009, num terceiro carro; Juan Pablo Montoya, que voltou a Indy após 14 anos; e Simon Pagenaud, que entrou na equipe sendo uma nova promessa, no ano passado.
Entretanto, o alvo dos boatos da Silly Season não são o líder e vice-líder dessa temporada, mas sim com os mais velhos da equipe. Will Power se mostra competitivo desde que entrou na equipe e Simon Pagenaud se recuperou do ano mais ou menos que teve em 2015, chegando a liderança do campeonato.
Em momento um pouco diferente está Hélio Castroneves. Apesar do terceiro lugar no campeonato, o piloto de 41 anos já está a mais de cem pontos da liderança do campeonato, ficando na fila novamente e já está a quase dois anos sem vencer. Montoya tem caminho um pouco mais desastroso nesse ano, com apenas uma vitória e o bizarro décimo segundo lugar no campeonato despontam e contrastam com o vice-campeonato após empatar com Dixon no número de pontos, mas perder no número de vitórias.
E é no colombiano que pesam as maiores dúvidas. As pessoas sabem que Roger Penske é bastante leniente com seus pilotos, vide cinco anos de Ryan Briscoe, que terminaram mais por vontade do piloto do que pela parte de Roger. O dono da Penske confia bastante tanto no equipamento que compra quanto nos pilotos que contrata, se dando ao luxo de esperar a má fase dos pilotos passar sem lhes imprimir maior pressão. Entretanto, ruma grande sucessão de azares vem atrapalhando Montoya nessa temporada, e isso pode ter desmotivado o piloto de 40 anos a ter mais uma etapa mantendo peso e condição física que o tornam apto a pilotar um Indycar.
Newgarden na Hendrick? |
Outro ponto importante é Josef Newgarden. O americano de 25 anos é um dos grades trunfos da Chevrolet, sendo a grande aposta da montadora para o seu futuro a longo prazo na Indycar. Mas, nas últimas semanas, Newgarden andou se envolvendo com a NASCAR, fomentando uma possível ida para a categorias de Stocks americana. Essa seria uma grande perda, e a vinda de Newgarden para uma equipe maior do que a Ed Carpenter Racing pode incentivar o piloto a permanecer na Chevy e na Indy.
Parece meio esquisito esse movimento, mas já foi mais comum anteriormente. Will Power entrou na Penske enquanto uma segunda vaga momentânea na Penske surgiu, e assinou para um terceiro carro da equipe em 2010 com incentivo da Verizon para que o australiano não migrasse para a Holden na V8 Supercars. James Hinchcliffe migrou da Andretti para a SPM com incentivo da Honda, já que o canadense ficaria a pé e poderia assinar com alguma equipe da Chevy, como a Ganassi ou a KV. Isso acontece constantemente e, se Montoya realmente não quiser permanecer a temporada completa na Penske, a troca por Newgarnden parece ser lógica.
Aguardemos os próximos capítulos.
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