Trinta e três carros, trinta e três pinturas.  De pinturas clássicas e tradicionais as tradicionais aberrações de Indianápolis.

Nesse ano o nível das pinturas está realmente muito bom, o melhor da década, ao meu ver. Seguindo do menor número para o maior, com um comentário em cada legenda de foto:

#2, JP Montoya (Penske): Mesma pintura das corridas do campeonato e a de seu companheiro Will Power.
É até bonita, mas tem nada demais e se perde no monte de pinturas, como veremos abaixo.
#3, Hélio Castroneves (Penske): Yellow Submarine revamped, classicíssimo.
#4, Buddy Lazier (Lazier Burns): Pintura que não é bonita, mas é chamativa, a la IRL, com laranja intenso e detalhes em verde marca-texto. felizmente largou o degradê de lilás e azul calcinha horroroso.
#5, James Hinchcliffe (Schmidt-Peterson): ainda aposta no preto e dourado cromadíssimo, ainda parece carro de Drag Queen, mas ainda está lindíssimo.

#6, JR Hildebrand (Carpenter): Podem me criticar, mas acho que a combinação mais clara da FUZZY fica MAIS LEGAL que a combinação escura da FUZZY usada pelo Carpenter.
#7, Mikhail Aleshin (Schmidt-Peterson): Variação do preto e dourado usado nos carros principais da SPM, mas mais comportada e mais badass, acho que tiozões vão gostar, e os jovens gostariam por causa do DOOM.

#8, Max Chilton (Ganassi): Sua pintura da temporada, agora no carro de Superspeedway.
Continua meio insípida e sem graça ao meu ver. 
#9, Scott Dixon (Ganassi): Pintura de raio. A defesa encerra.
#10, Tony Kanaan (Ganassi): outro do time alvi-celeste. A combinação de branco e azul mais escuro é tendência em Indianápolis.
#11, Sebastien Bourdais, (KV): Sua pintura da temporada e a terceira da Hydroxycut em Indy. Das três usadas, ela fica em segundo, a frente da roxa de Tony-2013 e atrás da do ano passado.

Adicionar legenda#12, Will Power (Penske): vide #2, JP Montoya.
Adicionar legenda#14, Takuma Sato (AJ Foyt): o tricolor americano já virou um clássico nos carros da Foyt.
#15, Graham Rahal  (Rahal Letterman): Vermelhasço vermelhusco, vermelhante, vermelhão. Básico e bonito.
#16, Spencer Pigot (Rahal Letterman): Bobby Rahal roubou o carro de Roger Penske do Pagenaud do ano passado e deu pro Pigot dirigir. Não fede nem cheira, ao meu ver.
#18, Conor Daly (Dale Coyne): Prêmio de pintura mais ufanista de 2016. Entretanto, está mais discreto, o que faz o carro ficar não-ridículo.
#19, Gabby Chaves (Dale Coyne): outro carro que honra as tradições tricolores dos ufanistas americanos. É o carro do Hildebrand, com detalhes em vermelho e azul mais claro.
#20, Ed Carpenter (Carpenter): Sua pintura da temporada, essa é uma versão mais escura da pintura usada antigamente, com detalhes em branco.  Fica parecendo que o carro da Carpenter sofreu mitose com a entrada de outros pilotos, e o branco da pintura saiu para formar outro carro (o de Hildebrand, dessa vez).
#21, Josef Newgarden (Carpenter): Carpenter-Barracuda-Herta-Racing 2016. Ficou discreta e mais ou menos, ao meu ver.
#22 Simon Pagenaud (Penske): O verde marca-texto da Menards está de volta para a centésima Indy 500. Apesar da carga de nostalgia intrínseca na pintura, acho ela bonita, mas não muito mais que isso.
#24, Sage Karam, (Dreyer & Reinbold Kingdom): Acho que foi a primeira pintura revelada da Indy 500 desse ano e, sério, tá bonitona, principalmente com o detalhe em verde brilhante.
#25, Stefan Wilson (KV): Caramba Wilson, tirar a vaga das moças da Grace Autosport para apresentar essa bagunça de pintura?? Segunda pior, ao meu ver.
#26, Carlos Muñoz (Andretti): o primeiro pilotodo quinteto (!!!) da Andretti vem com uma pintura da UFD que acho tão boa, se não for melhor, que a antiga da UFD.
#27, Marco Andretti (Andretti): Apesar da pintura ter algum sentido (o Azul da UFD vem tentando empurrar o amarelo da Snapple para baixo), ainda é boa, mas falta aquele tchã.
#28, Ryan Hunter-Reay (Andretti): Usa a mesma ideia da pintura do Andretti, só que, sem um outro patrocinador para a área vermelha, fica mais sem graça e sem historinha.
#29, Townsend Bell (Andretti): Ficaria tragável sem o cinza, ficou detestável com ele. Nem dá pra ver o nome do patrocinador em vermelho no fundo cromado. Que merda, pior pintura.
#35, Alex Tagliani (AJ Foyt): Serio, achei bem foda esse preto brilhante com detalhes em branco e Vermelho.
Para mim é a das mais bonitas dessa década.
#41, Jack Hawksworth (AJ Foyt): como a pintura dele é a mesma de Sato, vou usar o espaço para dizer sobre a pintura de Tagliani: Parece que ele abraçou seu lado sombrio, pontilhado com sobras de paz branca manchada com o vermelho do sangue de seus inimigos
#42, Charlie Kimball (Ganassi): Outra boa pintura, a combinação de chumbo e verde fica legal, e as raias maiores fazem o carro não se confundir com o asfalto, o que é importante para ser visto.
#61, Matthew Brabham (KV): Devo confessar que, normalmente, não gosto muito de carros com ´varias cores. O carro do Brabham é uma das exceções.O vermelho e amarelo vieram só para dar uma vivacidade maior no preto e azul escuro. Ficou bem bacana.

#63, Pippa Mann (Dale Coyne): com rosa e branco é difícil de errar.
#77, Oriol Servià (Schmidt-Peterson): A Lucas Oil usa o mesmo esquema de pintura desde muito tempo, às vezes pontuada por um vermelho aqui e ali, a pintura é normalmente vermelho no fundo branco.
#88, Bryan Clauson (Dale Coyne): Roubou o carro de Conor Daly para correr, pelo menos é isso que a pintura dele nos diz. Ficou da Hora, mas preferia a do ano passado.
In felizmente, vou ficar devendo a pintura de Alexander Rossi (Andretti/Bryan-Herta) por motivos de: ele ainda não revelou seu patrocínio principal nem sua nova pintura.  Ele, até o momento correu com essas duas, ambas com nada demais:


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