Em corrida monótona, sem muitas ultrapassagens e nenhuma amarela, francês da Penske supera Scott Dixon passando por cima da linha de saída dos pits. Castroneves perde ritmo e termina em terceiro, com Tony Kanaan em sexto.


Pagenaud vence a primeira na temporada após dois segundos lugares nas primeiras etapas. (Foto: IndyCar)

Pois é, amigos, não foi dessa vez que o Brasil encerrou o jejum de vitórias na IndyCar. Mesmo largando da pole, o brasileiro da Penske liderou a primeira metade da prova, mas na parte final, foi superado por Dixon e Pagenaud nos boxes e não conseguiu se aproximar dos primeiros. Tony Kanaan também não conseguiu coisa melhor que o sexto lugar.

A primeira parte da prova dá pra se resumir em um parágrafo apenas, de tão monótona que foi. Fazia tempo que não via uma corrida da IndyCar sem NENHUMA bandeira amarela em circuito de rua, e pior: com pouquíssimas ultrapassagens. Salvo algumas boas disputas como as de Kimball com Newgarden e Hunter-Reay com Chilton, mas todas do meio do pelotão para trás.

Após a volta 52, os pilotos se preparavam para a segunda e derradeira parada nos pits para troca de pneus e reabastecimento. E então entrou primeiramente Scott Dixon, numa tentativa ousada de roubar a liderança de Hélio Castroneves.

E deu certo, uma vez que Hélio naquele momento enfrentava retardatários na pista e acabou perdendo tempo, Dixon pegou pista limpa e acelerou tudo o que pode para, após Helinho fazer sua parada, ultrapassa-lo na saída dos pits.

Só que Simon Pagenaud, que vinha ali em terceiro também fez uso da mesma estratégia que Dixon usou contra Hélio, contra o neozelandês. Resultado: Pagenaud pulou para a ponta e seguiu na ponta até o fim, para isolar-se na liderança do campeonato.

Tirei print do vídeo mesmo porque não achei imagem melhor #sinceridade

Mas com isso veio o grande fato da prova marcada por nenhuma amarela e poucas ultrapassagens. Pagenaud passou claramente com as duas rodas dianteiras sobre a linha de saída dos pits (imagem acima), e foi justamente esse movimento precoce que o fez ganhar a posição de Dixon, que vinha babando para ultrapassa-lo. Dixon e a Ganassi reclamaram muito, mas os comissários de prova da IndyCar, os ex-pilotos Arie Luyendyk e Max Papis entenderam que a manobra não feriu as regras de corrida da categoria a apenas advertiram o piloto francês, causando a indignação de Dixon, da Ganassi e de todos que acompanharam a corrida.

Não teve muito mais coisa na corrida pra contar, vale destacar o bom ritmo de Takuma Sato, que passou miticamente Tony Kanaan nas voltas finais e terminou em quinto lugar, sendo o melhor Honda da prova, e James Hinchcliffe que fez uma corrida conservadora (como quase todo mundo) e terminou em oitavo. Melhor resultado do ano pra ambos os pilotos.

Confira o resultado final em Long Beach na imagem abaixo:



A próxima etapa no calendário acontece já neste próximo final de semana, entre 22-24 de abril, no circuito misto de Barber, em Birmingham, no Alabama. O primeiro circuito misto da temporada. Até lá!

2 comentários:

  1. É, achei injusto, vitória suja...

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    1. Concordo, mas acho que o vacilo maior foi o da direção de prova que não puniu o Pagenaud.
      Espero que o Dixon possa reverter essa vantagem de 14 pontos do Pagenaud, pois essa corrida de Long Beach era toda do Dixon mesmo.

      Um abraço!

      Karl

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