Francês da Penske largou da pole e liderou praticamente de ponta a ponta, apesar de quase ter perdido a vitória para Graham Rahal na parte final da prova. Castroneves termina em sétimo e Tony Kanaan em oitavo.

Pagenaud vence a segunda seguida e se isola de vez na liderança. (Foto: IndyCar)

Antes da corrida começar, ainda na largada, Mikhail Aleshin traseirou e acabou acertando Jack Hawksworth, sendo assim quase causando um big-one. A direção de prova decidiu então dar a bandeira verde apenas na volta três, para dar tempo de todo mundo alinhar no grid novamente.

A largada veio e Simon Pagenaid manteve-se na liderança. Foi uma largada bastante limpa, diferente da primeira tentativa. Ainda na primeira volta, no harpin, Bourdais entrou todo tordo na curva e acabou acertando Scott Dixon, então segundo colocado, fazendo com que o neozelandês fosse para em último. Pra sorte de Dixon, o carro não morreu e conseguiu voltar para a prova, porém com a corrida praticamente comprometida.

A partir de então a corrida prosseguiu de maneira bem limpa, e com bons pegas por algumas das posições do top-10. Newgarden passou Power de forma bem agressiva e assumiu o segundo lugar. O mesmo fez Kimball ao ultrapassar Hincliffe, pelo sexto posto. Mas o americano acabou tocando/fechando demais o canadense da SPM e, então, a direção de prova decidiu que Kimball deveria devolver a posição para Hinchcliffe, que assim o fês.

Pagenaud e Rahal foram os últimos a parar na primeira janela dos pits, na volta 22, e como a tendência da Indy em 2016 é de não ter amarelas, ambos voltaram na frente, junto com Will Power, Newgarden, Hinchcliffe e Montoya. Com Hélinho e Tony Kanaan logo atrás.

E assim a corrida seguiu durante quase toda a sua totalidade. A não ser na parte final da prova, nas últimas 25 voltas, após a última janela de pit-stops, quando Pagenaud começou a enfrentar retardatários, fato que fez com que Rahal, Power e até Newgarden se aproximassem do francês, que liderava com folga a prova.

No momento em que Newgarden passou Power – novamente -, começaria assim a parte emocionante da prova: Pagenaud enfrentava dificuldades em ultrapassar Conor Daly, e depois, principalmente Jack Hawksworth. Rahal se aproximava cada vez mais do líder, até que chegou, e chegou para disputar a vitória em Barber.

Hawksworth não abria para Pagenaud passar nem a pau, e então Rahal finalmente passou o francês, após se tocarem e Pagenaud chegando a sair da pista, assumindo assim a liderança da prova a poucas voltas do fim. Bastava Rahal passar com a mesma agressividade os demais retardatários para vencer pela primeira vez em Barber (Foi segundo em 2015).

Mas daí Rahal, talvez por causa de um pedaço de sua asa que havia se danificado, tinha dificuldades em fazer, principalmente, a curva 2 do circuito. Então, em duas voltas, Pagenaud conseguiu ultrapassar Rahal de volta.

Ambos estavam emparelhados numa disputa bastante emocionante, coisa que esse ano ainda não havia ocorrido na IndyCar, e então apareceu Hawksworth, novamente, que não abriu e fez com que Rahal acabasse tocando no inglês, quebrando de vez parte de sua asa dianteira.

Assim, Pagenaud ficou praticamente livre para vencer pela segunda vez na temporada e se isolar de vez na liderança, uma vez que DIxon fez prova de recuperação e conseguiu apenas um décimo lugar.

A direção da Indy seguiu a tendência desse ano e não deu bandeira amarela para retirar parte da asa de Rahal da pista, a cinco voltas pro final da prova, talvez porque não desse tempo mesmo e Rahal teria que parar para arrumar o seu bico, mas não o fez e terminou em segundo, com Newgarden em terceiro, Power em quarto e Montoya em quinto.

Os brasileiros tiveram pouco destaque na prova, tirando a boa largada de Tony Kanaan, que largou em nono e pulou pra quinto ainda na primeira volta, Hélio Castroneves andou sempre sexto e nono. Resultado final: Hélio em sétimo e Kanaan em oitavo.

Confira abaixo o resultado final da prova:


A próxima etapa ocorre em 14 de maio, sábado, no circuito misto de Indianápolis. Até lá!

Um comentário:

  1. Enfim uma corridaça. To virando fã do Rahal, curto demais o estilo agressivo dele, bastante competitivo. Ele e Pageneud estão de parabéns, protagonizaram um ótimo final de corrida.

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