A final do campeonato da IndyCar, neste domingo (30), em
Sonoma, terá um gosto amargo após a notícia do falecimento de Justin Wilson.
Mas, para todos os outros pilotos do grid, a vida continua, e um título, apesar
de pouco comemorado, é sempre bem-vindo. É assim que pensa Juan Pablo Montoya,
da Penske, que lidera o campeonato.
O colombiano entende bem do sentimento. Em 1999, seu título
na CART teve a comemoração ofuscada pela morte de Greg Moore em Fontana, última
etapa do campeonato àquele ano. E, nesta ocasião, é impossível ficar
indiferente.
“É um dos nossos”, definiu Montoya. “Somos uma família.
Podemos não gostar de todos o tempo todo, mas somos família. Entendemos os
riscos, e esperamos que não sejam tão ruins”.
Montoya lidera o campeonato, com 500 pontos (Foto: Divulgação/INDYCAR) |
Para o piloto do carro 2 da Penske, o clima de luto não deve
impedi-lo de se concentrar para a final, definido por ele como “um trabalho a
fazer”.
“Vamos fazer o que pudermos. Todo fim de semana é assim, e, nesse
onde há pontos em dobro, está tudo em aberto. Mas, se tivermos um bom acerto,
vai dar certo”, explicou Montoya. “Faremos o que faremos: ter uma boa prova e é
isso aí”.
Seis pilotos tem chances reais de título. Além do
colombiano, estão na disputa Graham Rahal (RLL), Scott Dixon (Ganassi), Will
Power (Penske), Helio Castroneves (Penske) e Josef Newgarden (CFH). Montoya tem 500 pontos, 34 a mais que Rahal e
47 a mais que o neozelandês.
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