Apesar do ano de 2014 ter algumas coisas boas (a gente incluído aí) no geral, foi um ano ruim e de muitos azares para o Brasil e para os brasileiros na Indycar. E a culpa é, obviamente, nossa.
Pois é, completamos um ano tão rápido que nem vimos. A brincadeira que surgiu por meio de três caras que simplesmente não tinham com quem conversar sobre a Indycar (tirando aqueles grupos do facebook que são pura bagunça por terem 6 milhões de membros) chegou a um ano anteontem. Foi tão rápido que até deixamos a data passar sem querer.
Nesse meio tempo fizemos muitas coisas: além de uma porrada de notícias tanto da Indycar quanto das categorias de base (que somaram quase 600 notícias), incluindo aí uma review de uma corrida de tartarugas e duas postagens sobre um pilar (aqui e aqui); fizemos entrevistas, temos um podcast com mais de 30 episódios, fizemos vídeos, um bocado de reportagens especiais e nos aliamos a alguns caras que, vira e mexe, adoram dar suas opiniões.
Mas o que mais nos chamou a atenção foi que, enquanto esse site ia pra frente, o as coisas Indyanistas no Brasil não. Com um prospecto longo de azares, maus desempenhos ou cancelamentos, sendo alguns deles por causa inexplicável, logo concluímos que este site/blog/portal/canal de vídeo/canal de áudio que vos fala está dando azar.
Veja abaixo a comparação dos anos de 2013 e 2014 e confira que não é loucura nossa:
- Em 2013, quando esse blog não existia, tínhamos a presença, mesmo que esporádica, de três brasileiros, e no ano passado esse número caiu para apenas dois.
- Tínhamos uma corrida no Brasil!! A SP Indy 300 foi realizada pela última vez um ano antes do Indy Center Brasil ser criado.
- Durante nosso primeiro ano houveram muitos rumores de vários lugares supostamente querendo sediar corridas da Indycar, quase tivemos a realização da prova em Brasília, mas era melhor não ter nem cogitado a prova do que fazer aquele rolo todo.
- Em 2014, Hélio Castroneves foi vice duas vezes: tanto na Indy 500 quanto no campeonato, após ficar as últimas cinco provas fora dos dez primeiros (apenas ele, Sebástian Saavedra e Carlos Huertas fizeram essa façanha).
- Tony Kanaan, o então atual vencedor das mais famosas 500 milhas, subiu novamente para uma equipe grande, a Chip Ganassi; mas a própria Ganassi não teve desempenho tão bom e se recuperou apenas no fim do campeonato, a tempo ainda do bom baiano vencer a última prova e terminar numa incômoda sétima posição do campeonato
- Luiz Razia, que estava bem próximo de acertar para correr na Indycar, corre na Indy Lights e termina o campeonato na quinta posição.
- Nem as categorias de base conseguiram fugir de nosso azar. Quando o blog começou, tínhamos sete representantes na USF2000, Pro Mazda e Indy Lights juntas; mas no decorrer do ano esse número foi diminuindo cada vez mais, até chegarmos ao patamar de três pouco antes das 500 milhas de Indianápolis. Na última etapa esse número aumentou para cinco.
Mas não se desesperem (como se vocês fossem fazer isso mesmo), não vamos acabar! Apesar de tudo isso que aconteceu única e exclusivamente por nosso azar, não cessaremos nossas atividades, pois nenhum de nós acredita nessa parada de sorte, azar ou destino.
Continuaremos a fazer nossas notícias (ou algo bem perto disso), nossos especiais como Baú da Indy, Indy Center Responde, e mais um monte de especiais que a gente nem se dá ao trabalho de classificar ou criar uma sessão pra eles. Continuaremos com a colaboração do Filipe Dutra, do Daniel Palermo, Rafael Marinho e do Matheus Pinheiro, que vira e mexe publicam algo por aqui. Enfim, continuaremos com toda aquela parafernalha que sempre fazemos.
E, se tudo der certo, vem mais algumas novidades por aí (ou nem, se a gente ainda tiver azar...)!!
A delícia continua. hue hue hue aêêêêê
ResponderExcluirA corrida ia tão bem aqui em Sampa. Aí veio um babaca de prefeitinho e acaba com um baita trabalho .
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