Vice-presidente de tecnologia da Indycar responde a dúvida de fãs (inclusive eu) em chat organizado pelo Indycar.com. Teve muita resposta interessante por lá.
Will Phillips. |
Mas ainda resta muitas dúvidas dos fãs sobre o que mudará com essas novas peças aerodinâmicas e, para responder a algumas dessas dúvidas, o Indycar.com voltou a 2010 e fez um chat onde os fãs perguntavam diretamente para o vice-diretor de tecnologia da categoria, Will Phillips.
Fizemos um resumo das respostas para que vocês não fiquem tão perdidos quando eles realmente chegarem as pistas, mas não traduzimos todas porque nem todas são realmente interessantes. Se vocês quiser ver todas (e entender um pouco de inglês) elas estão aqui.
Não há muitas regras para a autorização de aerokits. Basicamente, há doze pontos onde as fabricantes podem alterar os kits aerodinâmicos atuais, as chamadas 'caixas'. Caso os kits feitos caibam nessas 'caixas', adicionem no máximo 1100 libras de pressão aerodinâmica em comparação aos kits atuais da Dallara (que tem 4500 libras de pressão) e passem no teste da Indycar de segurança (não fure pneus ou tenham partes mais afiadas e etc), estarão aprovadas.
As famosas 'caixas' (em azul), delimitando onde as peças podem ser modificadas. |
As fabricantes devem apresentar esses kits para a Indycar até o dia 18 de janeiro e modificações durante a temporada são proibidas. Caso uma das fabricantes precise fazer alguma modificação, seja por problemas de durabilidade ou de outro tipo nos kits, todas as equipes e a própria Indycar devem concordar com ela.
Outro fato importante é que os kits não precisam ser padrão, mesmo dentro das própria fabricantes. Uma equipe pode ter um kit aerodinâmico diferente da outra, mesmo que as duas corram com o mesmo motor.
Nesse ano apenas a Honda e a Chevrolet poderão fabricar aerokits. A partir de 2016, outras fabricantes e até as próprias equipes poderão fazer os seus kits, e a Chevrolet e Honda poderão fazer modificações em até três das 'caixas' mencionadas acima. Para 2016 as equipes ainda poderão utilizar os kits desse ano, seja como opção de baixo custo ou como peça de reposição.
Outra coisa que se deixa muito claro é que o desenvolvimento do novo chassi da categoria, previsto para 2018 mas esses prazos raramente são cumpridos, ainda está muito no começo. Sempre que vinham perguntas de como os carros parecerão em 2018 (incluindo se terão mesmo os parabrisas ou não), Will desconversava e declarava que o desenvolvimento desses chassis estão muito no início, e que todos estão focados em fazer os aerokits funcionarem primeiramente.
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