Texto de Robin Miller para o site Racer.com, traduzido por mim.
Barfield prometeu que a temporada 2014 da IndyCar Series seria mais ditada pelos pilotos do que pelos oficiais de prova, e isso ficou evidente nesse domingo em Long Beach.
Não se aplicou penalidades nos contatos entre Justin Wilson e Scott Dixon e nem no contato entre Will Power e Simon Pagenaud, o que deixou alguns pilotos e fãs com dúvidas e contrariados. "Antes de a temporada começar, avisamos que mudaríamos o modo de se aplicar punições e aplicaríamos mais a política de 'lavar nossas mãos'" disse Barfield. E creio que foi isso que se viu na corrida de domingo.".
Obviamente, o ponto que mais chamou atenção sobre esse assunto em Long Beach foi quando Power jogou seu amigo e companheiro de férias Simon Pagenaud em direção a barreira de pneus. "Eu e os outros dois comissários (Johnny Unser e Brian Barnhart) observamos os replays e reconhecemos que, se o movimento fosse feito no ano passado, teríamos punido, mas é algo que não é mais passível de punição" comentou. "foi dois pilotos jogando duro por uma posição, mas não vemos nenhum dos movimentos como maliciosos ou com a intenção de tirar um deles da prova".
Quanto ao movimento de Dixon, que quase provocou a batida de Justin Wilson no muro da curva oito, mas você pode ver o replay que Justin virou-se para Scott e ele iniciou o contato," argumenta. "Você também pode notar que Dixon estava olhando diretamente para a direita (lado oposto ao que Wilson estava) e não tinha como saber que o piloto da Dale Coyne estava lá. Poderia ver também que Wilson provavelmente não conseguiria completar a curva corretamente, e que já era tarde demais pra tentar algo para cima de Dixon, pois ele estav ainda um pouco atrás do carro da Chip Ganassi."
Barfield explicou: "Você poderia dizer que a linha que Dixon tomou levou o concorrente muito para a defensiva ou que quase não se deixou espaço para Wilson,
Quando perguntado se não parecia irônico ele estar defendendo o atual campeão, que pediu repetidas vezes para demitir Barfield, o mesmo disse que "Não, porque eu não guardo rancor, não tenho favoritos assim que deve ser."
Quando Graham Rahal fez Justin Wilson rodar com um toque no hairpin, o piloto da national Guard recebeu como punição uma passagem pelos boxes, mas quando Mikail Aleshin fez o mesmo movimento em cima do próprio Rahal, o piloto russo não foi punido. "Graham foi punido porque ele fez seu movimento antes mesmo da bandeira verde ser acionada, essa foi uma punição fácil de dar," explicou. "mas quando Graham, rodou ele já estava no lado de fora do hairpin - talvez tentando bloquear a saída de curva de Aleshin, não sei - foi quando Rahal mudou de linha e foi acertado pelo russo. Se Graham tivesse na linha normal da curva, seria o mesmo caso dele com Wilson e o russo teria recebido a punição."
A nova política dos oficiais de prova é que um dos três comissários podem levantar a hipótese de alguma situação ser passível ou não de punição, e após análise de todos os comissários, é feita uma votação e a decisão tomada pela maioria é a que prevalece. "A regra de contato evitável (avoidable contact) mudou, agora basta apenas entrar em contato (contact). É assim que estamos oficializando, e não pensamos que Power, Wilson ou Aleshin foram negligentes ou maliciosos em seus movimentos com o estado da nova regra." comenta. "Mas o fundamental é que não queremos provas definidas pelos comissários ou pelas punições, cabe aos pilotos se resolverem na pista."
É provável que isso signifique milhões extras de lucro pra Dallara, que terá que fabricar muito mais asas dianteira para a prova no Alabama.
Contato entre Power e Pagenaud, que gerou dúvidas. (fonte: racer) |
Barfield prometeu que a temporada 2014 da IndyCar Series seria mais ditada pelos pilotos do que pelos oficiais de prova, e isso ficou evidente nesse domingo em Long Beach.
Beaux Barfield (fonte: racer) |
Obviamente, o ponto que mais chamou atenção sobre esse assunto em Long Beach foi quando Power jogou seu amigo e companheiro de férias Simon Pagenaud em direção a barreira de pneus. "Eu e os outros dois comissários (Johnny Unser e Brian Barnhart) observamos os replays e reconhecemos que, se o movimento fosse feito no ano passado, teríamos punido, mas é algo que não é mais passível de punição" comentou. "foi dois pilotos jogando duro por uma posição, mas não vemos nenhum dos movimentos como maliciosos ou com a intenção de tirar um deles da prova".
Quanto ao movimento de Dixon, que quase provocou a batida de Justin Wilson no muro da curva oito, mas você pode ver o replay que Justin virou-se para Scott e ele iniciou o contato," argumenta. "Você também pode notar que Dixon estava olhando diretamente para a direita (lado oposto ao que Wilson estava) e não tinha como saber que o piloto da Dale Coyne estava lá. Poderia ver também que Wilson provavelmente não conseguiria completar a curva corretamente, e que já era tarde demais pra tentar algo para cima de Dixon, pois ele estav ainda um pouco atrás do carro da Chip Ganassi."
Barfield explicou: "Você poderia dizer que a linha que Dixon tomou levou o concorrente muito para a defensiva ou que quase não se deixou espaço para Wilson,
Quando perguntado se não parecia irônico ele estar defendendo o atual campeão, que pediu repetidas vezes para demitir Barfield, o mesmo disse que "Não, porque eu não guardo rancor, não tenho favoritos assim que deve ser."
Briga entre Dixon e Wilson (fonte: nós mesmos) |
A nova política dos oficiais de prova é que um dos três comissários podem levantar a hipótese de alguma situação ser passível ou não de punição, e após análise de todos os comissários, é feita uma votação e a decisão tomada pela maioria é a que prevalece. "A regra de contato evitável (avoidable contact) mudou, agora basta apenas entrar em contato (contact). É assim que estamos oficializando, e não pensamos que Power, Wilson ou Aleshin foram negligentes ou maliciosos em seus movimentos com o estado da nova regra." comenta. "Mas o fundamental é que não queremos provas definidas pelos comissários ou pelas punições, cabe aos pilotos se resolverem na pista."
É provável que isso signifique milhões extras de lucro pra Dallara, que terá que fabricar muito mais asas dianteira para a prova no Alabama.
Se fosse na categoria européia, o Power tinha tomado um stop/go de 10 segundos, teria acrescentado mais 20 segundos no tempo final, perderia 10 posições na próxima corrida, pagaria uma multa em dinheiro e ainda pegaria 5 pontos na "carteira".
ResponderExcluirResultado: Meu médico receitou-me assistir a outra categoria para combater minha insônia.