Antes mesmo de realizar sua primeira largada na Indy, Mikhail Aleshin já é parte da história da categoria. O piloto, que fechou contrato com a Schmidt Peterson para 2014, será o primeiro representante da Rússia a alinhar um carro no grid da série norte-americana.
Ainda jovem e com passagens de sucesso pelas categorias de base na Europa, o russo revelou que seu país jamais havia exibido da competição dos EUA. “Neste ano, vamos mudar a situação de uma maneira boa. As pessoas gostam de corrida na Rússia”, explicou.
“Tenho certeza de que a categoria vai ser popular. A Rússia está a cada ano ficando cada vez maior no automobilismo. Nos últimos cinco anos, projetamos seis ou sete bons circuitos no país”, prosseguiu. E incluiu a F1 na linha evolutiva: “No final deste ano, teremos nosso primeiro GP, em Sochi, como se sabe. Acho que tudo isso mostra que estamos interessados no automobilismo como um dos principais esportes do mundo.”
Mikhail Aleshin, primeiro russo a competir na Indy. (Foto: GP2) |
Ao falar a respeito do novo rumo de sua carreira, contudo, Aleshin é mais cauteloso. Praticamente todas as pistas do calendário serão novidade para o representante da ex-república soviética, exceto Sonoma, palco da penúltima etapa do campeonato.
“Testei em Sonoma e em Homestead. Obviamente, vamos correr em Sonoma. É a única pista que eu conheço no momento. Na verdade, gostei muito. É um ótimo circuito. Muitos altos e baixos, ótimas curvas cegas... Realmente gosto dessas coisas. Proporcionam uma corrida interessante”, elogiou. E inevitavelmente fez a comparação com seu continente.
“Na Europa, atualmente, você não tem muitas pistas como essa. Há uma série de questões de segurança. Nas pistas europeias, agora, é impossível bater no muro”, destacou. “Isso é bom e ruim. Obviamente, é bom para a segurança, mas quando você pilota um carro, acho que quando você comete um erro, você precisa pagar por isso.”
Aleshin testando o carro da SPM (Foto: Indycar) |
Por fim, Aleshin revelou que durante os cinco meses do acelerado campeonato da Indy em 2014, terá residência fixa na América do Norte, para permanecer 100% focado na disputa.
“Definitivamente, vou gastar todo o meu tempo nos EUA durante a temporada. Como se sabe, o calendário é apertado, então acho que não há nenhuma razão para deixar o país neste momento, porque com o jetlag, a diferença daqui para Moscou é de 9h. Acho que se você quer ser bem sucedido, se você quer estar em forma, você não deve sair. Vou ficar em Indianápolis durante todo o ano entre as corridas”, encerrou.
Fonte: Grande Prêmio
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