Em entrevista exclusiva ao Indy Center Brasil, Luis Felipe Derani, o "Pipo", que vai competir na Pro Mazda desse ano, nos contou sobre o início de sua carreira, o primeiro contato com seu novo carro e também deu a sua opinião sobre o automobilismo no Brasil.
Além disso, o brasileiro declarou os motivos que fizeram a diferença na hora de trocar as pistas europeias pelos circuitos norte-americanos.
Confira a entrevista:
IndyCenterBR: Quando você começou sua carreira no automobilismo?
Pipo Derani: Tinha 8 anos aproximadamente e competia em kart indoor até que um dia minha irmã me disse pra procurar um kartódromo de verdade e competir profissionalmente. Desde então nunca parei.
ICBR: Sua família sempre te apoiou no esporte?
PD: Sempre apoiaram muito, minha mãe sempre teve medo, mas acabou se acostumando.
ICBR: Há algum piloto que você o considera como ídolo?
PD: Admiro pilotos que trabalham duro e se dedicam e que hoje conquistaram um espaço em alguma categoria TOP do automobilismo mundial. Todos sabem o quanto é difícil.
ICBR: Recentemente você trocou seu foco da Europa para os Estados Unidos, mais precisamente para a Indy. O que te motivou a fazer essa escolha?
PD: Muito simples, basta olharmos para a situação das categorias na Europa rumo a F1, preços absurdos e pouco apoio de patrocínios e divulgação na mídia. Nos Estados Unidos, tenho meu patrocinador que está aparecendo nas transmissões de TV em todo o território nacional já que as corridas se concentram em um país só. Precisei ser frio e pensar na minha carreira pra vários anos e não apenas um ou dois anos indo atrás da F1.
ICBR: No mês passado você participou do Winterfest. Conta pra gente como foi a sua primeira experiência com o carro da Pro Mazda.
PD: Ainda estamos aprendendo muito sobre o carro, principalmente eu, já que o carro é muito diferente, mas acho que foi um bom primeiro contato, independentemente dos problemas que enfrentamos durante as corridas. O carro deve estar bom para a primeira corrida em ST Pete.
ICBR: Mesmo enfrentando alguns problemas, você conseguiu dois pódios e terminou o campeonato na 5ª colocação. Isso te deixa ainda mais motivado para o campeonato da Pro Mazda que começa no final desse mês?
PD: Estamos trabalhando muito pois sabemos que 5º não é onde devemos estar, independentemente de não conhecer as pistas. Vamos trabalhar para não termos os mesmos problemas e pra fazer um campeonato consistente.
ICBR: Quanto ao seu futuro. Depois da Mazda, a Indy Lights é a sua próxima obsessão?
PD: Esse é o caminho mais óbvio em direção a Indy, mas tudo depende de como este ano será para daí começar a pensar na Indy Lights.
ICBR: Circuitos ovais? Correria numa boa?
PD: Sim, é outra coisa, totalmente diferente e tudo uma questão de adaptação. Vou correr em dois ovais pequenos esse ano e já vai dar pra sentir o gostinho.
ICBR: Alguns pilotos da Indy estão relativamente perto da aposentadoria das pistas norte-americanas. Isso pode ajudar a pilotos jovens como você a conseguirem uma vaga na categoria?
PD: Com certeza, acredito que em 2 ou 3 anos vamos ter muitas vagas abertas na INDY, quem sabe não estou na porta quando essas vagas estiverem aparecendo!!!
ICBR: Esperamos que sim! Mudando de assunto. Qual a maior dificuldade que um piloto enfrenta nos dias atuais?
PD: Hoje em dia - mais do que antigamente - o patrocínio, já que os custos subiram muito fazendo equipes que antigamente tinham patrocínio para o carro e o salário do piloto terem que pedir patrocínio do piloto para conseguir suprir os custos do campeonato. Isso é muito difícil, mas nos EUA é mais fácil pois estamos concentrados em um país apenas, trazendo mais interesse de empresas americanas.
ICBR: Para finalizar. Como você analisa o atual momento do automobilismo brasileiro de um modo geral?
PD: Vejo que existe um movimento em relação a criação de categorias de base, mas isso é algo que é difícil prever. O automobilismo brasileiro sempre foi muito forte com a Stock Car que é uma categoria reconhecida internacionalmente, o que é muito legal.
ICBR: Pipo, muito obrigado pela entrevista para o Indy Center Brasil. Esperamos que você tenha um enorme sucesso pela frente, e se possível, venha conversar com a gente mais vezes.
PD: Eu que agradeço pela oportunidade.
O Indy Center Brasil vai acompanhar de perto não só o desempenho do Pipo Derani, mas toda a Pro Mazda. Acompanhe mais informações da categoria no nosso Twitter e na nossa fan page no facebook.
Além disso, o brasileiro declarou os motivos que fizeram a diferença na hora de trocar as pistas europeias pelos circuitos norte-americanos.
Confira a entrevista:
IndyCenterBR: Quando você começou sua carreira no automobilismo?
Pipo Derani: Tinha 8 anos aproximadamente e competia em kart indoor até que um dia minha irmã me disse pra procurar um kartódromo de verdade e competir profissionalmente. Desde então nunca parei.
ICBR: Sua família sempre te apoiou no esporte?
PD: Sempre apoiaram muito, minha mãe sempre teve medo, mas acabou se acostumando.
ICBR: Há algum piloto que você o considera como ídolo?
PD: Admiro pilotos que trabalham duro e se dedicam e que hoje conquistaram um espaço em alguma categoria TOP do automobilismo mundial. Todos sabem o quanto é difícil.
ICBR: Recentemente você trocou seu foco da Europa para os Estados Unidos, mais precisamente para a Indy. O que te motivou a fazer essa escolha?
PD: Muito simples, basta olharmos para a situação das categorias na Europa rumo a F1, preços absurdos e pouco apoio de patrocínios e divulgação na mídia. Nos Estados Unidos, tenho meu patrocinador que está aparecendo nas transmissões de TV em todo o território nacional já que as corridas se concentram em um país só. Precisei ser frio e pensar na minha carreira pra vários anos e não apenas um ou dois anos indo atrás da F1.
ICBR: No mês passado você participou do Winterfest. Conta pra gente como foi a sua primeira experiência com o carro da Pro Mazda.
PD: Ainda estamos aprendendo muito sobre o carro, principalmente eu, já que o carro é muito diferente, mas acho que foi um bom primeiro contato, independentemente dos problemas que enfrentamos durante as corridas. O carro deve estar bom para a primeira corrida em ST Pete.
ICBR: Mesmo enfrentando alguns problemas, você conseguiu dois pódios e terminou o campeonato na 5ª colocação. Isso te deixa ainda mais motivado para o campeonato da Pro Mazda que começa no final desse mês?
PD: Estamos trabalhando muito pois sabemos que 5º não é onde devemos estar, independentemente de não conhecer as pistas. Vamos trabalhar para não termos os mesmos problemas e pra fazer um campeonato consistente.
ICBR: Quanto ao seu futuro. Depois da Mazda, a Indy Lights é a sua próxima obsessão?
PD: Esse é o caminho mais óbvio em direção a Indy, mas tudo depende de como este ano será para daí começar a pensar na Indy Lights.
ICBR: Circuitos ovais? Correria numa boa?
PD: Sim, é outra coisa, totalmente diferente e tudo uma questão de adaptação. Vou correr em dois ovais pequenos esse ano e já vai dar pra sentir o gostinho.
ICBR: Alguns pilotos da Indy estão relativamente perto da aposentadoria das pistas norte-americanas. Isso pode ajudar a pilotos jovens como você a conseguirem uma vaga na categoria?
PD: Com certeza, acredito que em 2 ou 3 anos vamos ter muitas vagas abertas na INDY, quem sabe não estou na porta quando essas vagas estiverem aparecendo!!!
ICBR: Esperamos que sim! Mudando de assunto. Qual a maior dificuldade que um piloto enfrenta nos dias atuais?
PD: Hoje em dia - mais do que antigamente - o patrocínio, já que os custos subiram muito fazendo equipes que antigamente tinham patrocínio para o carro e o salário do piloto terem que pedir patrocínio do piloto para conseguir suprir os custos do campeonato. Isso é muito difícil, mas nos EUA é mais fácil pois estamos concentrados em um país apenas, trazendo mais interesse de empresas americanas.
ICBR: Para finalizar. Como você analisa o atual momento do automobilismo brasileiro de um modo geral?
PD: Vejo que existe um movimento em relação a criação de categorias de base, mas isso é algo que é difícil prever. O automobilismo brasileiro sempre foi muito forte com a Stock Car que é uma categoria reconhecida internacionalmente, o que é muito legal.
ICBR: Pipo, muito obrigado pela entrevista para o Indy Center Brasil. Esperamos que você tenha um enorme sucesso pela frente, e se possível, venha conversar com a gente mais vezes.
PD: Eu que agradeço pela oportunidade.
O Indy Center Brasil vai acompanhar de perto não só o desempenho do Pipo Derani, mas toda a Pro Mazda. Acompanhe mais informações da categoria no nosso Twitter e na nossa fan page no facebook.
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