Will Power começou com o pé direito a temporada 2014 da Indy. De forma categórica – mas não sem evitar polêmicas, como de costume –, o australiano foi soberano neste domingo (30) e guiou de maneira impecável para triunfar no GP de São Petersburgo.
Terceiro colocado no grid, o piloto do carro #12 chegou a cair para quinto na largada, mas fez ultrapassagens exemplares sobre Scott Dixon, Tony Kanaan, Ryan Hunter-Reay e Takuma Sato, controlou a pressão de Helio Castroneves e do próprio Hunter-Reay na metade final da prova e chegou à 22ª vitória de sua carreira na categoria.
Power conquistou sua 22ª vitória na categoria. (Foto: Indycar) |
Power, contudo, não conseguiu escapar de um lance no mínimo polêmico: na primeira das duas relargadas da prova, ficou extremamente lento e quase parou no meio da reta enquanto conduzia o pelotão, o que provocou um pequeno engavetamento que acabou tirando o bom estreante Jack Hawksworth e um apagado Marco Andretti da corrida. A manobra gerou protestos por parte de Michael Andretti, pai e chefe de Marco.
A segunda posição ficou com Hunter-Reay, com Castroneves, em boa atuação, completando o pódio. Pole e líder da parte inicial da prova, Sato chegou só em sétimo, logo atrás de Tony Kanaan, sexto colocado em sua estreia pela Ganassi.
Confira como foi o GP de São Petersburgo:
Largada sem sustos
Na largada, Takuma Sato manteve a primeira posição sem sustos, enquanto Tony Kanaan, segundo colocado, acabou facilmente superado por Ryan Hunter-Reay e caiu para terceiro. Mais atrás, Helio Castroneves fez bom início e pulou de décimo para sétimo.
O grande nome da primeira volta, contudo, foi Graham Rahal: o piloto da RLL saltou da 21ª e penúltima posição para 12º, ganhando nada menos que nove colocações.
Helinho deu continuidade à sua recuperação e, na quinta volta, superou também Carlos Muñoz e se fixou em quinto. Igualmente inspirado, Will Power fez boas ultrapassagens nas primeiras voltas e, rapidamente, se livrou de Scott Dixon, quarto, e Kanaan, terceiro. Castroneves veio no embalo e também ultrapassou o duo da Ganassi, formando um novo top-4 com Sato na liderança, seguido por Hunter-Reay e pela dupla da Penske.
Os giros iniciais foram mornos em disputas, com alguma ação apenas no pelotão intermediário. Sato, mais rápido da pista até com alguma facilidade, seguia abrindo vantagem para Hunter-Reay, que sobrou para Power e sofreu a ultrapassagem do australiano. Ainda assim, o dono do carro #12 não conseguia encostar no japonês da Foyt.
A queda de Sato e a reação da Penske
Só depois da primeira bateria de pit-stops é que a situação mudou: ao trocar os pneus vermelhos pelos pretos, Takuma perdeu muito desempenho e viu evaporar toda a vantagem construída no primeiro stint, enquanto a Penske claramente evoluiu.
Power, então, colou no piloto do carro #14 e, em um bonito duelo, tomou a liderança da prova. Helinho chegou com a mesma facilidade no nipônico, mas não teve a mesma habilidade de seu companheiro de equipe para superá-lo e ficou várias voltas preso na terceira colocação, ao mesmo tempo segurando a pressão de Hunter-Reay.
Sem conseguir a aproximação ideal para a manobra de ultrapassagem, Castroneves só conseguiu ganhar a segunda colocação na segunda rodada de pit-stops, e muito graças a Marco Andretti: retardatário, o norte-americano ficou pelo menos oito voltas à frente de Sato e Hunter-Reay, causando enorme prejuízo ao japonês, que deixou para fazer sua troca de pneus e reabastecimento depois dos demais líderes e caiu para quarto.
Momento Montoya
A corrida seguiu morna em ultrapassagens, à exceção de Juan Pablo Montoya: em estreia pífia, o colombiano virou saco de pancadas da turma do fundão e conseguiu, em uma volta e meia, ser ultrapassado por Muñoz, Andretti, Jack Hawksworth e Rahal. Reestreia terrível.
Reação frustrada de Castroneves
Apesar da pouca movimentação no pelotão da elite, no entanto, a dinâmica mudou radicalmente nas voltas finais. Depois da terceira rodada de pit-stops, Castroneves, ainda segundo, voltou com um desempenho amplamente superior ao de Power, líder. A diferença, que era de 12s, despencou rapidamente e, no 74º giro, era de apenas 1s8. Mesmo com maior consumo de etanol, o brasileiro se encaminhava para brigar pela vitória.
Veio, então, a primeira bandeira amarela, que poderia ser providencial para Helinho: Charlie Kimball perdeu o ponto de freada na primeira curva e bateu de leve na barreira de pneus. Sem conseguir engatar a ré, ficou parado em um ponto perigoso e obrigou a entrada do Pace Car. Se desenhava o momento do bote do vice-campeão de 2013.
Mas nada saiu conforme os planos do brasileiro. A primeira relargada foi desastrosa: Power freou demais, quase parou o carro e demorou para ‘dar o pé’. Os pilotos de trás não tiveram a mesma percepção e saíram acelerando em disparada. Quem pagou o preço foi o novato Hawksworth: quando percebeu a lentidão dos carros à frente, já era tarde, e o impacto com a traseira do carro de Muñoz foi inevitável. De quebra, levou Andretti junto.
Power segura (até demais) e vence
A nova relargada veio a 24 voltas do fim, e mostrou um Castroneves inofensivo diante do ataque incisivo de Hunter-Reay, que saltou para o segundo lugar e imediatamente começou a atacar Power. Ambos se desgarraram de Helinho e passaram a duelar individualmente pela liderança, enquanto o brasileiro ficou ilhado em terceiro, longe de RHR e sem nenhuma ameaça real de Dixon, agora quarto colocado, que estava ocupado se defendendo do discreto Simon Pagenaud: na base da estratégia, o francês passou a prova toda no fundo do grid e surgiu entre os líderes nas voltas finais, à frente de Kanaan.
Nada mudou, porém, nas voltas que vieram a seguir. Power não teve grandes dificuldades para abrir vantagem segura para Hunter-Reay e ficou com a vitória – a 22ª de sua carreira –, com o adversário norte-americano em segundo. Em bom domingo, Castroneves ficou com o terceiro lugar e completou o pódio. Dixon, Pagenaud e Kanaan fecharam o top-6.
A Indy volta a se encontrar no próximo dia 13 de abril, em Long Beach.
Fonte: Grande Prêmio
Largada sem sustos
Na largada, Takuma Sato manteve a primeira posição sem sustos, enquanto Tony Kanaan, segundo colocado, acabou facilmente superado por Ryan Hunter-Reay e caiu para terceiro. Mais atrás, Helio Castroneves fez bom início e pulou de décimo para sétimo.
O grande nome da primeira volta, contudo, foi Graham Rahal: o piloto da RLL saltou da 21ª e penúltima posição para 12º, ganhando nada menos que nove colocações.
Helinho deu continuidade à sua recuperação e, na quinta volta, superou também Carlos Muñoz e se fixou em quinto. Igualmente inspirado, Will Power fez boas ultrapassagens nas primeiras voltas e, rapidamente, se livrou de Scott Dixon, quarto, e Kanaan, terceiro. Castroneves veio no embalo e também ultrapassou o duo da Ganassi, formando um novo top-4 com Sato na liderança, seguido por Hunter-Reay e pela dupla da Penske.
Os giros iniciais foram mornos em disputas, com alguma ação apenas no pelotão intermediário. Sato, mais rápido da pista até com alguma facilidade, seguia abrindo vantagem para Hunter-Reay, que sobrou para Power e sofreu a ultrapassagem do australiano. Ainda assim, o dono do carro #12 não conseguia encostar no japonês da Foyt.
A queda de Sato e a reação da Penske
Só depois da primeira bateria de pit-stops é que a situação mudou: ao trocar os pneus vermelhos pelos pretos, Takuma perdeu muito desempenho e viu evaporar toda a vantagem construída no primeiro stint, enquanto a Penske claramente evoluiu.
Power, então, colou no piloto do carro #14 e, em um bonito duelo, tomou a liderança da prova. Helinho chegou com a mesma facilidade no nipônico, mas não teve a mesma habilidade de seu companheiro de equipe para superá-lo e ficou várias voltas preso na terceira colocação, ao mesmo tempo segurando a pressão de Hunter-Reay.
Sem conseguir a aproximação ideal para a manobra de ultrapassagem, Castroneves só conseguiu ganhar a segunda colocação na segunda rodada de pit-stops, e muito graças a Marco Andretti: retardatário, o norte-americano ficou pelo menos oito voltas à frente de Sato e Hunter-Reay, causando enorme prejuízo ao japonês, que deixou para fazer sua troca de pneus e reabastecimento depois dos demais líderes e caiu para quarto.
Momento Montoya
A corrida seguiu morna em ultrapassagens, à exceção de Juan Pablo Montoya: em estreia pífia, o colombiano virou saco de pancadas da turma do fundão e conseguiu, em uma volta e meia, ser ultrapassado por Muñoz, Andretti, Jack Hawksworth e Rahal. Reestreia terrível.
Reação frustrada de Castroneves
Apesar da pouca movimentação no pelotão da elite, no entanto, a dinâmica mudou radicalmente nas voltas finais. Depois da terceira rodada de pit-stops, Castroneves, ainda segundo, voltou com um desempenho amplamente superior ao de Power, líder. A diferença, que era de 12s, despencou rapidamente e, no 74º giro, era de apenas 1s8. Mesmo com maior consumo de etanol, o brasileiro se encaminhava para brigar pela vitória.
Veio, então, a primeira bandeira amarela, que poderia ser providencial para Helinho: Charlie Kimball perdeu o ponto de freada na primeira curva e bateu de leve na barreira de pneus. Sem conseguir engatar a ré, ficou parado em um ponto perigoso e obrigou a entrada do Pace Car. Se desenhava o momento do bote do vice-campeão de 2013.
Mas nada saiu conforme os planos do brasileiro. A primeira relargada foi desastrosa: Power freou demais, quase parou o carro e demorou para ‘dar o pé’. Os pilotos de trás não tiveram a mesma percepção e saíram acelerando em disparada. Quem pagou o preço foi o novato Hawksworth: quando percebeu a lentidão dos carros à frente, já era tarde, e o impacto com a traseira do carro de Muñoz foi inevitável. De quebra, levou Andretti junto.
Power segura (até demais) e vence
A nova relargada veio a 24 voltas do fim, e mostrou um Castroneves inofensivo diante do ataque incisivo de Hunter-Reay, que saltou para o segundo lugar e imediatamente começou a atacar Power. Ambos se desgarraram de Helinho e passaram a duelar individualmente pela liderança, enquanto o brasileiro ficou ilhado em terceiro, longe de RHR e sem nenhuma ameaça real de Dixon, agora quarto colocado, que estava ocupado se defendendo do discreto Simon Pagenaud: na base da estratégia, o francês passou a prova toda no fundo do grid e surgiu entre os líderes nas voltas finais, à frente de Kanaan.
Nada mudou, porém, nas voltas que vieram a seguir. Power não teve grandes dificuldades para abrir vantagem segura para Hunter-Reay e ficou com a vitória – a 22ª de sua carreira –, com o adversário norte-americano em segundo. Em bom domingo, Castroneves ficou com o terceiro lugar e completou o pódio. Dixon, Pagenaud e Kanaan fecharam o top-6.
A Indy volta a se encontrar no próximo dia 13 de abril, em Long Beach.
Fonte: Grande Prêmio
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