Aos 37 anos, Justin Wilson faleceu nesta segunda-feira (24), vítima de um grave acidente sofrido durante as 500 Milhas de Pocono no domingo, 23 de agosto. Ele foi atingido na cabeça por um pedaço de carenagem do carro de Sage Karam, que bateu à sua frente.
Confira abaixo a trajetória da carreira de um dos pilotos mais carismáticos que o mundo do automobilismo já presenciou:
Justin Wilson nasceu em 31 de julho de 1978, na cidade histórica de Sheffield, na Inglaterra. Foi na mesma região, em South Yorkshire, que cresceu e começou a andar de kart, ainda aos nove anos de idade. Em 1999, aos 20 anos de idade, Wilson chegou à F3000. Marcou apenas dois pontos na temporada inicial, vencida por Nick Heidfeld, e aumentou para 15 tentos em 2000, temporada conquistada por Bruno Junqueira.
Em 2002 Wilson mudou seu foco para a F1. Havia o interesse da Minardi para que ele se tornasse, então, piloto da equipe. Mas seus 1,93m de altura se mostraram um problema. Mas em 2003, a Minardi tratou de ajustar seu cockpit para ter Wilson no time.
O carro era péssimo. Ao lado dele, Jos Verstappen, já veterano. Das quatro corridas entre as primeiras 11 em que os dois chegaram ao final, Justin chegou na frente em três. Por isso, ao sacar Pizzonia após o GP da Inglaterra, foi ele que a Jaguar chamou para substituir.
As três primeiras provas de Wilson na Jaguar foram terminadas em problemas de câmbio, na Alemanha e na Itália, e de motor, na Hungria. O inglês conseguiu alcançar um oitavo lugar nos Estados Unidos — seu primeiro e único ponto na F1, além de mais que Pizzonia havia feito nas 11 primeiras provas.
Justin foi parar na Champ Car em 2004. De começo, foi o 11º. Já em 2005, ficou na terceira posição geral, vencendo a primeira na Champ Car na prova de Montreal. Foi segundo em 2006 e 2007, chegando a apertar Bourdais, quase imbatível na época.
Com o fim da Champ Car, Wilson foi à Indy em 2008, pela Newman/Haas/Lanigan, que o bateu ano após ano quando abrigava Bourdais. Logo no primeiro ano, vitória: Detroit.
Ele foi à Dale Coyne para o ano seguinte e mudou para a Dreyer & Reinbold para 2010 e 2011.
Justin fez também outras coisas. Ainda na época da Champ Car, em 2006, experimentou as 24 Horas de Daytona. Repetiu a dose em 2008, ficando com o quinto lugar ao andar ao lado do brasileiro Oswaldo Negri.
Wilson voltou para a Dale Coyne para mais três anos, 2012, 2013 e 2014. Em 2013, fez sua melhor temporada, marcando 472 pontos e ficando com o sexto lugar na classificação geral.
Sem lugar fixo na Indy para a temporada 2015, Wilson ficou de fora. Até a Andretti chamá-lo para guiar um carro extra nas duas corridas de Indianápolis. No GP, 24º; nas 500 Milhas, 21º. Mas era apenas isso. E enquanto nada melhor aparecia, a mesma equipe americana o convidou para substituir Scott Speed na corrida da F-E em Moscou. Ele estreou sendo décimo, mas então a Andretti resolveu deixar o carro #25 na pista em tempo integral na Indy a partir de Milwaukee. Foram quatro corridas desde então. Esta na capital de Wisconsin, uma Iowa, o segundo lugar em Mid-Ohio e a fatal, em Pocono.
Justin também tinha um irmão piloto, Stefan Wilson, de 25 anos. Na única prova de Stefan na Indy, ambos foram companheiros de Dale Coyne: foi em Baltimore, 2013.
Wilson deixa esposa, Julia, e duas filhas, Jane e Jessica, de sete e cinco anos de idade, respectivamente.
Fonte: Motorsport/IndyCar/Grande Prêmio
Confira abaixo a trajetória da carreira de um dos pilotos mais carismáticos que o mundo do automobilismo já presenciou:
Justin Wilson nasceu em 31 de julho de 1978, na cidade histórica de Sheffield, na Inglaterra. Foi na mesma região, em South Yorkshire, que cresceu e começou a andar de kart, ainda aos nove anos de idade. Em 1999, aos 20 anos de idade, Wilson chegou à F3000. Marcou apenas dois pontos na temporada inicial, vencida por Nick Heidfeld, e aumentou para 15 tentos em 2000, temporada conquistada por Bruno Junqueira.
Em 2002 Wilson mudou seu foco para a F1. Havia o interesse da Minardi para que ele se tornasse, então, piloto da equipe. Mas seus 1,93m de altura se mostraram um problema. Mas em 2003, a Minardi tratou de ajustar seu cockpit para ter Wilson no time.
O carro era péssimo. Ao lado dele, Jos Verstappen, já veterano. Das quatro corridas entre as primeiras 11 em que os dois chegaram ao final, Justin chegou na frente em três. Por isso, ao sacar Pizzonia após o GP da Inglaterra, foi ele que a Jaguar chamou para substituir.
As três primeiras provas de Wilson na Jaguar foram terminadas em problemas de câmbio, na Alemanha e na Itália, e de motor, na Hungria. O inglês conseguiu alcançar um oitavo lugar nos Estados Unidos — seu primeiro e único ponto na F1, além de mais que Pizzonia havia feito nas 11 primeiras provas.
Justin foi parar na Champ Car em 2004. De começo, foi o 11º. Já em 2005, ficou na terceira posição geral, vencendo a primeira na Champ Car na prova de Montreal. Foi segundo em 2006 e 2007, chegando a apertar Bourdais, quase imbatível na época.
Com o fim da Champ Car, Wilson foi à Indy em 2008, pela Newman/Haas/Lanigan, que o bateu ano após ano quando abrigava Bourdais. Logo no primeiro ano, vitória: Detroit.
Ele foi à Dale Coyne para o ano seguinte e mudou para a Dreyer & Reinbold para 2010 e 2011.
Justin fez também outras coisas. Ainda na época da Champ Car, em 2006, experimentou as 24 Horas de Daytona. Repetiu a dose em 2008, ficando com o quinto lugar ao andar ao lado do brasileiro Oswaldo Negri.
Wilson voltou para a Dale Coyne para mais três anos, 2012, 2013 e 2014. Em 2013, fez sua melhor temporada, marcando 472 pontos e ficando com o sexto lugar na classificação geral.
Sem lugar fixo na Indy para a temporada 2015, Wilson ficou de fora. Até a Andretti chamá-lo para guiar um carro extra nas duas corridas de Indianápolis. No GP, 24º; nas 500 Milhas, 21º. Mas era apenas isso. E enquanto nada melhor aparecia, a mesma equipe americana o convidou para substituir Scott Speed na corrida da F-E em Moscou. Ele estreou sendo décimo, mas então a Andretti resolveu deixar o carro #25 na pista em tempo integral na Indy a partir de Milwaukee. Foram quatro corridas desde então. Esta na capital de Wisconsin, uma Iowa, o segundo lugar em Mid-Ohio e a fatal, em Pocono.
Justin também tinha um irmão piloto, Stefan Wilson, de 25 anos. Na única prova de Stefan na Indy, ambos foram companheiros de Dale Coyne: foi em Baltimore, 2013.
Wilson deixa esposa, Julia, e duas filhas, Jane e Jessica, de sete e cinco anos de idade, respectivamente.
#RIPJustinWilson
Fonte: Motorsport/IndyCar/Grande Prêmio
Muito triste! Ele foi um grande piloto, lembro-me bem das corridas dele na época da ChampCar, principalmente os campeonatos de 2005 e 2006. Foi mesmo uma fatalidade o ocorrido em Pocono neste último domingo. R.I.P. Justin Wilson!
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