Uma notícia que gerou bastante rebuliço no mundo da IndyCar
foi a promulgação, ontem (21/07), da famigerada regra 9.3.8. Ela se trata da autoridade que esta passa a ter para punir os pilotos pelo
que eles falam fora das provas, punindo-os caso eles desrespeitem, de alguma
forma, a categoria.
Tal regra, explicou o CEO da INDYCAR, Mark Miles, serve para
“garantir que teremos autoridade para agir quando julgarmos necessário”. Ainda
segundo ele, “É nossa responsabilidade distinguir entre os comentários
irresponsáveis que danifiquem a categoria e os competidores e a competição
intensa da Indy”.
Exemplo de como seria se a regra 9.3.8 estivesse em vigor em 2011 |
Como se a regra não fosse controversa por si só, também não
foram estipuladas punições para quem desrespeitá-la. Isso só aumenta a desconfiança
e o senso de que a categoria está simplesmente sendo autoritária. Some-se isso
à declaração do próprio Miles de que, segundo a regra, “o incidente entre Sage Karam e Ed Carpenter
não se enquadraria”.
Claro que as manifestações sobre o novo item no livro de
regras receberam uma enxurrada de críticas, tanto dos fãs quanto dos
pilotos. No Twitter, Tony Kanaan
comentou com o amigo e ex-piloto Dario Franchitti: “tenho o direito de
permanecer em silêncio?”.
Mas nenhuma crítica foi tão incisiva quanto a do jornalista
americano Marshall Pruett, da Racer.com. Ele escreveu um artigo dando uma “simulação”
da aplicação da regra. Vale a pena ler.
E você, o que acha?
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