Pois seria esse o valor total do custo das obras no autódromo de Brasília, caso o Tribunal de Contas do Distrito Federal aprove os cálculos feitos pela nova gestão da Terracap, agência de desenvolvimento do DF. A licitação inicial foi suspensa no dia 12 atendendo a uma recomendação do mesmo tribunal de contas, pois haviam duplicidade nos serviços, falhas na engenharia e um sobrepreço de 35 milhões de reais pela realização do projeto.

Caso a aprovação realmente aconteça, o valor dos recursos empenhados na obra será 82% menor do que o previsto no ano passado, o que já torna audacioso só de cara. Segundo o presidente da empresa pública, Alexandre Navarro Garcia, dá sim para fazer tudo o que a FIA exige gastando apenas 43 milhões. "O recurso deve contemplar adaptações no asfalto, instalação de pneus para evitar o choque dos carros com o muro e a reconstrução dos boxes. São intervenções pontuais, mas que atendem as normas da FIA", respondeu o presidente.

Mas antes, a Terracap precisa da autorização do projeto, e é por isso que o presidente do Tribunal de contas, Roberto Rainha, se debruça sobre o processo desde a última semana. O manifesto do presidente deve sair em poucos dias. Caso nada dê certo e o projeto não vá pra frente, de modo que o evento não possa ser realizado entre os dias 6 e 8 de março, o governo do DF deverá pagar uma multa de quebra de contrato de aproximadamente R$70 milhões. 

Óbvio que não queremos o pior. O evento será o primeiro desde a descontinuação da Indy no Anhembi em 2013, além do que vai trazer a criação de mil empregos temporários, o estímulo da rede hoteleira e maior divulgação do nome da cidade no Brasil e no exterior, que já está em alta desde a Copa do Mundo. "Apresentamos os recursos necessários para a realização do evento e acreditamos que ele traga um retorno interessante para Brasília", disse o presidente da Terracap.


Fonte: portal do governo do Distrito Federal


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